BANDEIRA DA ALEGRIA

Que motivos a humanidade tem para viver em alegria? O choro das mães que assistem a morte de seus filhos? A orquestra das bombas caindo de todo lado? As ruínas da humanidade, deixando as feridas à vista de todos? O petróleo canalizado para o reino dos poderosos? Os muros da vergonha, novamente isolando a humanidade da própria humanidade? O medo dos homens bombas estimulando os mísseis da morte dos senhores da guerra?

Guernica, pintada por Picasso, deveria ser exposta em todas as esquinas, todos os mundos. Será que ninguém mais se escandaliza com os horrores da guerra, com a insanidade das bombas, com a política olho por olho, dente por dente dos donos do mundo? Que alegria Israel procura? Que alegria a coalizão promete para o Iraque, o Afeganistão, o Irã, a Síria, a Coréia do Norte? Certamente os melhores shows ao estilo da Broadway ou Las Vegas. Quem consegue hastear a bandeira da alegria? Cabe à humanidade exigir esta prova dos gestores e eleitos públicos. É uma prova simples que toda criança saberia completar.

Para viver em alegria é essencial exercer a humanidade em sua plenitude. Respeitando os direitos. Mostrando-se verdadeiro. Provando dignidade e maturidade. Cumprindo as promessas e os documentos assinados. Na Declaração Universal dos Direitos Humanos, os artigos 4 e 5 parecem claros: “Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos estão proibidos em todas as suas formas”. “Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante”. Como se explica Guantânamo?

Sem explicação. O pior é que a sociedade norte-americana não vê, não ouve, não fala. Como Guantânamo está em Cuba, a legislação do país não pode abranger outra nação. Será que os grandes não percebem que o mundo inteiro enxerga outra humanidade, bem diversa desta prova absoluta de desrespeito a um documento aprovado pelos próprios norte-americanos? Como as nações unidas podem exigir dos Estados Unidos o cumprimento dos termos assinados, se os próprios mandam e desmandam a vontade?

Esta Bandeira da Alegria está sendo exposta como uma diretriz da Nova Constituição do Planeta Terra.

Você concorda? Não? Proponha suas objeções. Sim? Passe a idéia para frente.

Orquiza, José Roberto

52 anos, consultor de marketing, autor dos livros Jogo da Vitória, Editora Juruá; Dez Lições de Sucesso, Editora Posigraf; Fato ou Boato, Você Decide, Ieditora. Formação: Filosofia e Ciências Econômicas. Especialização: Análise Empresarial. Contato: [email protected]

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