PRINCÍPIO DO CAMINHO DUPLO

Uns podem desenvolver e dispor da bomba atómica. Outros não podem. O precedente abre um universo de favorecimento, totalmente injusto. O correto seria nenhum país dispor de artefatos nucleares. A lógica, no entanto, é crucial: quem possui não quer em hipótese alguma se desfazer. Pior: limitam todos os demais a não conquistarem os mesmos trunfos.

É muito fácil ver as relações a partir do jogo do poder, do jogo da ameaça, do jogo dos interesses. O princípio do caminho duplo é universal: tudo o que é válido para você, é válido para mim.

O princípio vai contra prerrogativas, vantagens especiais, deferências económicas, benefícios exagerados.

Se eu devo respeitar qualquer povo, você também deve respeitar meu povo, minha cultura, minhas características.

A essência da nova ordem internacional é o equilíbrio entre as partes. Não inclui buscar a igualdade pela igualdade. Inclui preservar o equilíbrio entre as desigualdades. Inclui o respeito e valorização das liberdades mútuas.

Infelizmente o mundo moderno tornou-se violentamente díspar. Os maiores preservam suas vontades e desígnios através de um processo absurdo de imposição. Os menores simplesmente são obrigados a cumprir o caminho traçado pelos poderosos. Não há nenhuma alternativa.

O jogo económico procura essencialmente estabelecer diferenças de inferioridade. E consequentemente, procura determinar a reação dos oponentes. Funciona como uma escravidão velada.

Este Principio do Caminho Duplo esta sendo exposto como um alicerce da Nova Constituição do Planeta Terra.

Você concorda? Não? Proponha suas objeções. Sim? Passe a idéia para frente.

Orquiza, José Roberto

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