O Nacional-Estatutismo e as torres de marfim

Explico:

O mito de que os povos são pobres simplórios simpáticos e inimputáveis, virgens imaculadas, e os dirigentes facínoras e incompetentes, grassa nas universidades e outras torres de marfim; Mas é um mito.

E espantam-se porque a maior parte dos megamilionários do planeta saíram dos estudos a meio?

O princípio do livre-arbítrio nunca foi bem-vindo pelos intelectuais e sacerdotes dos vários Faraós... Mete-lhes medo!

Por isso, para eles, o povo nunca é responsável pelos seus actos: O que é preciso é um Super-Homem no poder.

Ó Sr. Timothy, Super-Homens tivemos nós 48 anos deles... Não deu em nada de bom! Lembra-se donde veio Salazar? Da Universidade de Coimbra, berço de tantos doutourados bem-intencionados!

O Nacional-Estatutismo

Desde D. Sebastião que os portugueses, fartos do perigo de escolher iluminados, devem ter jurado que, a escolher, só escolheriam daí por diante bonacheirões bem-parecidos, com montes de estatuto, que não dessem problemas. Daí a Casa de Bragança!

Daí tudo o resto...

Querem mudar as coisas em Portugal? Mudem também o povo português, que das Juntas de Freguesia para cima, para posições de destaque só escolhe pataratas ou fantoches bem-vestidos.

E o povo NÃO É INIMPUTÁVEL, é responsável pelo que faz. SOMOS TOODS CULPADOS. E só nós todos podemos mudar isto.

Edgar Castelo Sem-estatuto

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