Criticar…por criticar

As forças armadas da Rússia são obsoletas, como todas as infra-estruturas do país, os aviões não são seguras – podem cair – os russos são uma cambada de alcoólicos, a comida é uma porcaria, o atendimento público pior ainda e os produtos não prestam. Quem lê a imprensa ocidental fica com essa péssima imagem do país.

Os mais instruídos, ou sortudos, que tiveram a oportunidade de viajar até a Rússia, sabem muito bem que não é nada assim. As Forças Armadas da Rússia utilizam tecnologia de ponta, já possui mísseis indetectáveis pelos sistemas de alerta norte-americanos, o programa espacial da Federação Russa (ao contrário do norte-americano) consegue colocar foguetões tripulados no espaço, a Rússia consegue realizar um exercício militar (Bezopasnost 2004) que abrange três quartos do planeta e o recorde de segurança da Aeroflot é dos melhores e mais seguros do planeta.

A Rússia concebe, desenvolve e fabrica máquinas e sistemas da mais alta tecnologia, produtos que têm uma durabilidade e custo mais que competitivo numa vasta gama de áreas.

A pesquisa científica da Rússia é das mais avançadas no mundo, a tecnologia russa funciona, e muito bem. Quem vai à Rússia sabe que não se bebe durante as horas do expediente, nem se fuma nos escritórios tampouco, sabe que se porventura um elevador avaria, é reparado dentro de minutos e sabe que quem afirma que a comida não presta não passa dum imbecil, pois em qualquer restaurante médio na Rússia, o cardápio é apresentado em forma de livro, porque há uns oitenta pratos à escolha. Quem diz que não gosta, ou não presta, ou tem muita má vontade.

Má vontade é o que muitos órgãos de imprensa ocidentais têm no que diz respeito à Rússia. Aquela vontade de concorrer freneticamente para vencer, nunca desapareceu, não conseguiram aceitar o facto que a guerra não aconteceu, que os seus sistemas de armamentos não foram disparados, os seus planos foram gorados. Não houve vencedores, nem derrotados.

O que há da parte da Rússia, e sempre houve, é uma vontade de criar e integrar uma comunidade internacional coerente, pacífica, amigável, interligada em espírito de solidariedade e de colaboração, que baseia as suas decisões na lei e no Conselho de Segurança da ONU.

Do outro lado, o que sempre se viu é o que se vê: arrogância, beligerância, chauvinismo, demagogia.

Timothy BANCROFT-HINCHEY PRAVDA.Ru

Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter

Author`s name Pravda.Ru Jornal
X