Ibama demorou muito no resgate da baleia no rio Tapajós

Uma baleia da espécie minke de 12 toneladas que havia encalhado no rio Tapajós, no Pará, após ter nadado sem rumo por vários quilômetros, morreu, informou uma bióloga do governo, segundo Reuters.

A suspeita é que tenha se desviado de sua rota e entrado no rio Amazonas pela ilha de Marajó. No rio Tapajós, afluente do Amazonas, foi atração turística e alvo de agressão.
Uma necropsia irá identificar a causa da morte da baleia e o motivo que a fez entrar em águas doces.

O animal , de 5,5 metros, foi vista pela primeira vez na semana passada no rio Tapajós, um afluente do Amazonas. Ela nadou 1.600 quilômetros a partir do oceano Atlântico, ficou encalhada em bancos de areia várias vezes e chegou a ser libertada por biólogos e voluntários.

Ambientalistas e voluntários esperavam levar a baleia de volta ao mar de navio, mas moradores da região perceberam na terça-feira que ela estava machucada e avisaram às autoridades.

A baleia foi encontrada morta a duas horas de barco da cidade de Santarém na terça-feira, disse à Reuters por telefone a bióloga Fabia Luna, que trabalha para uma agência ambiental do governo.

Segundo Folha OnLine, hoje (21), em Piquiatuba, que fica dentro da Floresta Nacional do Tapajós, moradores demonstraram revolta pela morte da baleia minke. O Ibama demorou muito no resgate, dizem os moradores.

A equipe que monitora o animal tentou conseguir, com a ajuda da Petrobras, uma embarcação para transportá-lo de volta ao oceano, mas a operação ainda estava em fase de planejamento quando a baleia morreu.

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