Dono de brinquedos infláveis iniciado por humicídio de duas crianças

 Contra o proprietário da Casquinha Eventos, Glécio Mussy, e o gerente da empresa, Ocimar Rodrigues, foram indiciados os processos  por homicídio culposo e lesão corporal culposa em razão do acidente com brinquedos infláveis que matou duas crianças e feriu 35 pessoas em Curitiba em 16 de setembro, informa Agência Estado.

"Houve negligência por parte dos responsáveis pela empresa porque o fabricante recomenda que esses brinquedos sejam amarrados, sejam ancorados, quando a instalação é feita em local aberto", disse o delegado Carlos Alberto Castanheiro. "Esse detalhe não foi observado e por isso foram indiciados."

O delegado afirmou que, entre os documentos que ajudaram a formar sua convicção, está uma carta do fabricante em que informa orientar os compradores para prender os brinquedos. Além disso, os laudos da perícia técnica afirmam que embora houvesse locais para a fixação, ela não foi feita. Os peritos apontaram também que um vento "súbito e ascendente" fez com que um castelinho inflável fosse elevado ao ar e um touro mecânico fosse arrastado.


No acidente as crianças Amanda Oliveira Vieira, de 8 anos, e Luis Eduardo Weiber da Silva, de 5 anos, morreram ao cair do castelinho. "O castelinho pula-pula, segundo o fabricante, deveria necessariamente estar amarrado ao chão; para o touro mecânico não há a orientação de ficar preso, já que pesa 300 quilos", afirmou o delegado.

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