A VERDADE

EDITORIAL

Bom dia! Como vão vocês?

Estudando e dando um pouco de felicidade aos seus pais? Espero que sim! O estudo é realmente uma ótima distração!

Vocês sabiam que eu comecei a estudar filosofia com 8 anos? Vocês sabiam que estudar filosofia, principalmente no inicio, não é difícil? Pois bem, vou indicar como comecei.

Levei logo de inicio um apelido: Sr. por que? Sim, eu me interessava por TUDO! Por que meu pai agia de uma maneira incompreendida por mim? Por que o meu irmão brigava comigo? O por que da chuva?

Sim, uma resposta ajudava, e junto com centenas de outras, me faziam aprofundar em conhecimentos que eu queria ter e não teria, se não perguntasse!

Com 11 anos, fiquei apaixonado por política internacional, pois sempre fui o primeiro da classe em Historia da Civilização; e a continuação da Historia da Civilização é a política internacional.

Estou contando um pouco de minha vida, para que vocês entendam como a vontade de saber (curiosidade), nos leva longe, muito longe dos que se contentam só em estarem vivos! Respiram! Vegetam!

Pensem muito nisso, e até outro dia! DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS “OS FORTES E OS FRACOS”

Mais uma vez, um presidente dos Estados Unidos designa os países que ele pretende atacar de nomes pejorativos.

Quem não se lembra de Ronald Reagan, quando chamava a União das Repúblicas Socialista Soviética de “Reino de Satã”?

Hoje Bush declara, que o Irã, Iraque e a Coréia do Norte são o “eixo do mal”. Quando os presidentes dos Estados Unidos da América do Norte querem atacar os seus inimigos eles recorrem a esse expediente, com uma grande diferença quando os mesmos são fortes como a China ou a Rússia!

Aí sim...eles são chamados de “satãs” ou coisas piores, mas os norte-americanos nem sonham em ataca-los ou ameaça-los.

Como vocês podem ver presenciamos mais uma vez o modo de agir dos covardes. Ameaça-se e bate-se nos fracos e se treme de medo dos mais fortes.

A desculpa apresentada pelo presidente dos Estados Unidos hoje é que o seu governo não admite a existência de paises que fabriquem armas de destruição em massa. Por esse motivo ele os ameaçara: se os referidos países não parem de fabricar esse tipo de armas, serão atacados.

Analisemos agora os países que fabricam armas de destruição em massa: a própria Norte-America, Inglaterra, França, China, Rússia, Israel, Índia, Paquistão e conforme informação do governo americano a Coréia do Norte, o Irã e o Iraque!

O interessante na afirmação do governo americano é que os seus inimigos em potencial, igual ou mais fortes do que ele foram deixados de lado e os fracos como a Coréia do Norte, Iraque e Irã foram chamados de “eixo do mal”e ameaçados de serem invadidos.

Quem quer exigir respeito tem que ser forte e imparcial nas suas declarações.

Seria o caso, em um futuro bem próximo, os Estados Unidos declarassem que TODOS os paises fracos seriam considerados seus inimigos e sujeitos a serem invadidos ficando sob a custodia dos mesmos, sendo explorados por muitos e muitos anos, como foi feito na América Latina!

Os fortes serão sempre tratados com o respeito, com que sempre é tratado quem é forte!

16. Segredo

Motivo e inspiração : em decorrência do meu contacto com os compositores e cantores do “heavy metal” e de minha tentativa não só de compreende-los, mas também de compreender o mundo onde me encontro, escrevi :

O sofrimento do mundo me perturba. Vivo tentando enfim compreender! Tudo em torno de mim se complica. Não creio que conseguirei! Mas vou tentar

Quantas vezes o tempo passa em vão Quantas vezes o tempo te leva ao nada. Sentir o vazio de todos os que te cercam. Vivendo uma vida de lutas por nada! Tiro de mim, a poeira da terra árida Sigo em frente, sempre a procura! Vejo lá longe, como que aparecendo O objetivo que almejo um dia encontrar!

REMINISCÊNCIA

Vamos fazer vocês voltarem ao passado, e por mais incrível que pareça, ele se parece muito com o presente:

O artigo hoje se chama: Manifesto a Nação, e foi escrito em 1983.

Sou brasileiro, o que me faz sentir mais o problema de vocês (em comparação aos habitantes dos países que estou visitando), digo vocês, pois não estou vivendo aí há muitos anos, mas isso não diminui (ao contrario) em nada, o julgamento que faço da situação social no meu Brasil.

Vivemos em um regime “democrático”, que não permite que se pense em mudanças, por causa de “índole crist㔠da nossa sociedade. Essa sociedade podre, indiferente à fome de milhões que nada têm para comer, enquanto que ela, a sociedade, se reúne em luxuosos restaurantes; enquanto diariamente são publicadas (colunas sociais) notas em vários jornais sobre reuniões, onde se come caviar, lagosta, etc...indiferente e insensível à fome que passa o resto do povo! A isso eles chamam de : “a nossa índole cristã”! Como se fosse possível a um verdadeiro cristão, ficar indiferente a tanto e tanto sofrimento, sem nada fazer!

Estive em vários países comunistas, onde sem a propaganda de índole cristã, e até mesmo se declarando ateus, eles se aproximavam (em sentimento e ações, e não palavras) muito mais da doutrina de Cristo.

Lá não existia miséria, fome ou mesmo desemprego!

A propaganda dos falsos cristãos, dizia que lá se ganhava ordenado miserável; mas o que eles não diziam, é que esse ordenado miserável lhes asseguravam o direito de viverem como seres humanos, e não em favelas, mendigando e passando fome!

A igreja, mesmo os seus representantes mais esclarecidos, nada fazem, a não ser promessas de dias melhores, com mudanças gradativas de autoridades e da política!

Essas promessas são feitas há dezenas de anos, enquanto mulheres e crianças (em sua maioria), continuam morrendo de fome aos milhares, na mais absurda das misérias! Nem eles (os das igrejas), cumprem os mandamentos da lei de DEUS: “Amar ao próximo como a si mesmo!” Pois enquanto milhões de pessoas vivem num imoral mundo de pobreza, eles vivem em ótimas casas, e muito, mas muito bem alimentados!

Não dando aos pobres nem 10% de suas receitas, as igrejas, não querem perder esse ótimo negocio, que certamente perderiam, se por exemplo, o país se tornasse comunista.

O povo brasileiro unido, deve exigir no mínimo um tratamento humano, e não o que nos prometem, sem nunca fazer!

Devemos mudar, e mudar tão depressa, que não de tempo ao pai que hoje está vendo o seu filho passar fome, o veja morrer!

Procuremos os caminhos mais curtos, indiferentes a ideologia que teremos que abraçar, pois, que vale essa ou aquela ideologia, se permite que os nossos filhos morram de fome! No momento, no Brasil, o pobre cada vez mais pobre, só tem o direito de sofrer, esperando o dia feliz em que vai morrer!

Isso é vida? Isso é viver em um país cristão?

Nos pedem calma, nos dizem que o Ministro A ou B, dentro em breve vai resolver os nossos problemas!

Nos dizem que é por culpa da gasolina! Nos dizem que é por culpa do tempo, do mar, do vento!

Mas o pobre, que a tudo isso escuta, pergunta: então, se o país está tão ruim assim, por que são gastos milhões em festivais, milhões em recepções?

Por que sai sempre, publicado nos jornais, que o Sr. Fulano de tal gastou milhões no casamento da filha, que outro comprou um quadro por centenas de milhões, outro ainda, levou seu cachorro para passear em Paris?

A situação está ruim, mas os ministros oferecem banquetes, que mendigariam a fome de muitas e muitas criancinhas, que precisam só viver.

A hipocrisia dos nossos dirigentes, só se compara com a nossa falta de coragem em permitir que isso aconteça no Brasil.

Brasileiros, é hora de acordar, é hora de lutar pelo mínimo que precisamos, com a certeza de que os pobres brasileiros NUNCA serão lembrados por eles (da classe dominante), se eles não sentirem na pele, que nós existimos!

Vamos mostrar ao mundo, que o brasileiro não é tão covarde, a ponto de permitir que seu filho (ou um dos seus) morra, sem nenhuma reação!

Tentaremos concretizar a frase de um dos grandes vultos nacionais: “Esse povo de quem fui escravo, não mais será escravo de ninguém!” caso contrário, a morte nos será mais digno, do que a vida sem honra!

****************************************** DE 1983 a 2003 NADA MUDOU!!! Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

“Um Capixaba pelo mundo”, parte 17

Brincando, brincando, já tinha percorrido Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Bélgica, Alemanha Ocidental, Alemanha Oriental(DDR), Dinamarca, Suécia e Noruega e creio que nesse momento me encontrava entre o céu e a terra.: confuso!

Em Estocolmo,também não me demorei muito, dei uma vista “grossa” na cidade.Creio, que naquele tempo não fiquei muito entusiasmado em permanecer mais tempo na Escandinávia por não poder me comunicar com ninguém - não falava língua nenhuma!

Decidi seguir para Helsinque, capital da Finlândia. Embarquei num pequeno cruzeiro marítimo que me levaria para esse país. Soube por um marroquino que falava espanhol, que os turistas deram ao navio o nome de “Barco do Amor” porque ao chegar ao destino a maior parte dos passageiros, os não casados nem noivos, encontravam um par. Entrei no navio levando uma revista “Manchete”, que tinha apanhado no Consulado do Brasil em Estocolmo.Depois de me acomodar no camarote fui ter com meu novo conhecido, o marroquino, que falava espanhol. Ele tinha uns 20 anos e eu dava graças a Deus por ter finalmente alguém para conversar.

Notamos que duas garotas simpáticas olhavam para o nosso lado, resolvi por isso me aproximar delas e oferecer a “Manchete”, declarando antes que era brasileiro e que a revista era do meu país.Tudo isso obviamente com ajuda dos gestos.

Sabia por intermédio do Consulado Brasileiro, que o europeu só conhecia do Brasil, futebol e carnaval.

Passamos algum tempo juntos, depois fomos tomar chá, e nessa hora todos me olharam espantados. Com ajuda do marroquino como tradutor as duas garotas me explicaram que os escandinavos tomavam chá com no máximo um cubo de açúcar e eu coloquei seis! Para elas o que eu fazia era uma coisa de doido. Foi super engraçado: eu colocando um a um cubos no meu chá e elas cada vez mais escandalizadas. Os Escandinavos em geral não são amantes do açúcar.

Quando a noite chegou, que de noite não tinha nada, pois o sol estava muito forte e já eram 22.00 horas (no verão, quanto mais ao norte, mais tarde escurece) , os passageiros começaram a beber cerveja, assim como eu. Junto com o marroquino sentei perto das finlandesas. Pouco depois começamos a brincar para ver quem iria namorar quem. O marroquino deixou decisão com elas, mas aí começou o problema: as duas queriam ficar comigo e era eu quem deveria escolher com qual das duas queria ficar.

No principio achei uma grande grosseria da parte delas, só que mais tarde vim a saber, que o escandinavo ama a verdade, pouco importando se ofende alguém. Na brincadeira declarei que queria as duas. Por fim, o marroquino começou a fazer sinais, que queria ficar com a mais moça, e eu muito cristão, aceitei.

Informei às garotas que ficaria muito pouco tempo em Helsinque pois gostaria de fazer uma passagem pela Rússia e de lá voltar por Leningrado (hoje São Petersburgo) para Helsinque, de trem. Elas então me deram o endereço delas para me encontrar quando de minha volta.

Despedidas, e fui procurar um hotel na rua recomendada por elas, que fica perto do porto.

O hotel se chamava “Hostpis” e o endereço era “Anakatu”, o que mais tarde vim, a saber, ser: “Ana”, o nome da rua e “katu”, rua em finlandês.

Descansei, fui depois visitar a cidade com belíssima catedral situada bem no centro, construída por um czar russo quando a Finlândia fazia parte do seu império.A Finlândia fez parte também do reino da Suécia durante algum tempo. Suecos, como os Russos deixaram uma lembrança para povo de Helsinque, mas a contrario dos primeiros nada parecido com templo religioso.Deixaram uma poderosa fortaleza numa das numerosas ilhas que cercam a cidade

Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

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