A VERDADE

EDITORIAL

Amigos, o tempo passa, o ano vai terminando, e espero que vocês tenham estudado no mínimo o suficiente para passar de ano!

O colégio é muito importante, mas é apenas uma pequeníssima parte do que vocês necessitam, para serem realmente intelectuais!

Varias vezes, vários alunos me perguntaram o por que dessa minha afirmação? Respondo mais uma vez agora, e em especial, para os que gostam de seguir as minhas idéias.

O colégio ensina os primeiros passos. O colégio ensina vários caminhos para vocês escolherem! Mas, se vocês estudarem para conseguir unicamente o canudo, vocês são uns fracassados.

Quando o professor manda vocês estudarem uma matéria, ele não lhes proíbe de se aprofundar no estudo; de procurar depois do “dever de casa”, ler muitos livros, inerentes ou não à matéria que vocês estão estudando.

Creio que quanto mais livros vocês lerem, mais livros vocês gostarão de ler, procurando sempre conhecer mais do que vocês conhecem. Eu tenho a certeza de que, quem sabe, sabe que nada sabe! Até a próxima!

Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

A IGREJA

Vamos fazer vocês voltarem ao passado, e por mais incrível que pareça, ele se parece muito com o presente.

O artigo hoje, se chama: “A Igreja”. E foi escrito em 1982.

Devemos parar de pedir!

A igreja até hoje só nos ensinou que: 1o – Somos pecadores. 2o - Devemos rezar, pedindo perdão a DEUS por nossas faltas.

No decorrer de centenas de anos fomos enganados, roubados e mortos, por essa mesma igreja, que sempre nos aconselha a termos paciência, pois como pecadores, só temos a ela, a Igreja, para recorrer nos momentos difíceis, e ela saberá perdoar as nossas faltas. A igreja se diz representante de DEUS, sem nunca tentar cumprir os seus mandamentos, mas nos condenando por isso.

Nós somos pecadores, e a igreja nos ensina a seguir o bom caminho, sem nunca o fazer. Chegamos a um ponto, em que nada, mas nada pode ser feito, sem uma única e verdadeira ação, que o homem sem a ajuda de igreja ( pois ela nunca ajudou) deve praticar! AMAR! Jesus veio ao mundo ensinar o que é ser humilde, o que é amar ao próximo, o que é ser pobre materialmente mas rico de espírito; o que é ter poder sem propalar, o que é ser importante sem se mostrar!

Jesus veio ao mundo ensinar, o que a igreja rapidamente esqueceu! O mundo está à beira do fim, e a igreja manda rezar! O mundo está no fim, e a igreja diz ser pelos nossos pecados! Por que, nem nos últimos momentos ela pensa em DEUS? Por que a igreja não nos deixa responsáveis pelos nossos erros! Por que a igreja não confessa que ela não nos pode salvar, porque ela NUNCA foi representante de DEUS?

Ela nos enganou nessas centenas de anos e nós continuamos com ela, porque somos adoradores da matéria, do poder, do luxo, e nisso a igreja nos mostrou ser a matriz! DEUS disse a Pedro: “Pedro, construa o meu templo!” Templo espírito, templo AMOR! “E Pedro sai por aí, a construir igrejas e mais igrejas, umas mais ricas do que outras, apresentando ao homem a sua obra!”

Não AMOR, não humildade, mas, poder, grandiosidade, luxo, etc...etc...etc... DEUS foi abandonado por esses, que nas igrejas continuam a fazer os homens repetirem palavras, palavras tão vazias como os corações de quem as pronunciam! E o mundo ficou como é agora, repetindo palavras de um deus que nunca o sensibilizou, pois não é AMOR!

O mundo se transformou num inferno, onde a palavra deus é pronunciada milhões de vezes por dia, mas onde não mais existe o AMOR!

Fico pensando, se Jesus voltasse ao mundo agora, creio que teria muitas poucas palavras para dizer; e sinto, do fundo de minha alma, que elas seriam essas:

Pedro...Pedro...o que fizeste?

Trabalhador brasileiro Motivo e inspiração : Em 1987 (digo o ano para que não confundam com o presente, pois apesar de não ser bom é melhor do que o passado), crianças passando fome, a inflação comendo o salário do trabalhador etc......, surgiu isso :

Já ao acordar, vendo onde me encontro, Meus filhos como que em abandono, Jogados no canto do meu quarto Se a isso esse nome eu pudesse dar!

Como é triste ver vazia A pequena prateleira, Onde, por mais que me esforce Nada encontro para comer E penso, aqui para os meus botões Logo hoje, que é o que deveria ser de alegria Mas nade me resta fazer Por mais que eu tente compreender!

Perdi meu emprego há dias Ninguém me quer ajudar Ao meu filho que faz anos Nem a comida lhe posso dar!

“G U E R RA M O D E R N A!”

Chega a noite e ouve-se o barulho dos supersônicos rasgando o ar e espalhando a morte e apesar da recomendação dada a seus pilotos pelo comando da operação para fazerem um bombardeio cirúrgico, muitos civis são atingidos e entre eles naturalmente mulheres e crianças.

A população de Cabul, Kandahar e Jalalabad sentem pela primeira vez em sua história o peso da mão de uma super potencia!

Maquinas ultramodernas em ação, top da tecnologia moderna infelizmente usadas, não para o bem estar dos povos e sim ao contrário, para mata-los!

Segundo dia e como no primeiro o povo tenta se esconder, mas como sempre nas guerras, os menos atingidos são os soldados nesse tipo de ataque!

O ódio aumenta entre os soldados e em especial na população, pois as populações na realidade nunca são ouvidas quando governos tomam decisões, apesar da mídia publicar várias notas de apoio às decisões, por ordem do governo.

Os jornais que apóiam a agressão publicam em letras maiúsculas em destaque os fatos, enquanto a TV mostra a destruição conseguida e os seus comentaristas sorridentes comentam o que eles já consideram o principio do fim da guerra com essa nação tão pobre e miserável que ousou enfrentar o super poder de outra.

No terceiro dia a população já pode ver apesar de longe, pois dessa vez estão atacando de dia, os causadores da destruição de suas casas e de seu povo. No momento, os agredidos só pensam no dia em que esses covardes que os atacam longe do alcance de suas mãos, possam chegar perto para que eles poderem come-los vivos!

Como é diferente a visão de uma guerra, dependendo ela de lado onde pessoa se encontra.

Como seria bom se os que acompanham uma guerra, usarem sua força mental a fim de conseguirem sentir o seu significado sem tomarem partido! Tenho a certeza de que as guerras mesmo não terminando, diminuiriam o bastante.

O quarto dia chega, assim como os ataques, mais uma vez as bombas e os foguetes caem aos milhares! E depois de cada dia que passou ou passará, aumentará a vontade desse povo massacrado e sem culpa do que está acontecendo, só ficar com uma idéia fixa, cheia de ódio. Naqueles em especial, que perderam suas criancinhas vai, crescendo desejo incontrolado de vingança, desse terrível inimigo. A vingança que, com as graças de Alá um dia chegará ao alcance de suas mãos!

Escrito por um jornalista inglês, nos primeiros dias do ataque da UNIÃO DAS REPUBLICAS SOCIALISTAS SOVIÉTICAS em l979 ao AFEGANISTÃO

Reproduzido por:

Armando Costa Rocha PRAVDA.Ru BRASIL

Um Capixaba pelo mundo, parte 19

A cidade de Helsinque é muito agradável, não é nem muito grande nem muito pequena, muito calma (até hoje) tratando-se de uma capital. O povo é muito simpático, sempre com um sorriso nos lábios.

Como queria ir para Leningrado fui procurar uma agência de viagem. Encontrei uma casa que vendia passagens e fiquei muito contente, porque a senhora vendedora, que era finlandesa, falava muito bem o português do Brasil, pois viveu alguns anos em São Paulo.

A partir desse dia sempre comprava as minhas passagens com ela. Para começar adquiri passagem para: Suécia, DDR, Tchecoslováquia, Polônia, URSS e volta a Finlândia.Creio que lhe dei um bom lucro.

O filho dela também falava português, e um dia me levou à universidade onde estudava, oferecendo possibilidades de fazer as refeições na cantina, assim como o tratamento dos meus dentes, gratuitamente, servindo assim de cobaia para os estudantes.Contou-me um dia varias historias engraçadas sobre os seus colegas, como por exemplo, quando ensinava palavrões em português, fazendo os colegas repetirem em situações mais inadequadas possível .

Ele também me levou para uma cervejaria famosa, Café-Bira. O interessante nessa cervejaria era que as pessoas faziam fila do lado de fora, e só era permitida a entrada quando um grande numero de pessoas saíssem, para serem substituidas. No decorrer das vezes que visitei Helsinque, sempre que pude, voltava para tomar a minha cerveja, na mesma cervejaria Numa dessas visitas, sentei com um grande grupo de clientes, mas demorei muito em terminar a garrafa de 300 ml. de cerveja que bebia. Qual foi a minha surpresa ao ser convidado a me retirar! Explicaram-me depois os motivos: a pessoa só podia permanecer por muito tempo na cervejaria, se fizesse uma certa despesa, caso contrario era convidada a se retirar.

Discuti muito com os finlandeses (logicamente com o dicionário) sobre esse procedimento e eles se defenderam dizendo, que por ser o bar muito famoso e milhares de pessoas interessadas em passar algum tempo nele, era preciso controlar o fluxo, a fim de que todos usufruíssem um pouco do lugar. Outra novidade para mim foi que, o porteiro podia proibir a entrada de qualquer pessoa, caso ele sentisse, ao olhar nos olhos, que essa pessoa bebeu de mais.

Entre uma cerveja e outra aproveitava os dias ensolarados para visitar os pontos turísticos da cidade como o monumento a Sibelius, famoso compositor finlandês de musica clássica do século XIX/XX , feira livre perto do porto com seus estantes coloridos e bem arrumados, assim como uma feira permanente situada num pavilhão fechado, construído ainda nos tempos dos czares.

Tudo na Finlândia era caro, especialmente as bebidas alcoólicas, que só podem ser vendidas em uma casa do governo chamada ‘Álcool” e lá nenhuma pessoa com menos de 18 anos pode comprar bebida alcoólica.

Em Helsinque, fiquei muito tempo perto dos hippies, pois era fácil encontrar espanhóis e italianos no meio deles. De um deles recebi um cordão dourado, com um grande medalhão onde se via gravuras com rostos de Napoleão Bonaparte e Julio César.

Apesar de gostar muito de minha permanência na capital finlandesa comecei ficar exausto por não ter conseguido dormir por mais de que 12 horas no período de cinco dias. O problema era claridade constante, a noite simplesmente desapareceu! Estava se aproximando o dia mais longo do ano e nessa época o sol não se punha mais.São quase 3 meses sem escuridão!

Decidi então mudar de novo de ares e embarquei no mesmo navio de algum tempo antes, o tal “Barco do Amor” em direção a Estocolmo.

Fiquei muito admirado com o numero de cinemas pornôs existentes nos paises escandinavos. No primeiro momento pensei mal do povo, mas depois fui saber que noventa e nove por cento dos freqüentadores eram turistas estrangeiros.

Assim como os compradores das revistas pornográficas, até eu comprei algumas.

No navio tive uma grande surpresa ao encontrar uma garota que sabia falar português, descobrindo depois por quê.

Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

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Author`s name Pravda.Ru Jornal
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