Governo sírio denuncia na ONU massacre em Aleppo

Mais uma vez, a cidade de Aleppo foi vítima de um crime hediondo, que teve como alvo os seus cidadãos inocentes. Os grupos terroristas armados, chamados pelos apoiadores do terrorismo de 'oposição moderada armada', perpetraram, em 15/06/2015, mais um massacre brutal, através do lançamento aleatório de mais de 100 mísseis contra os bairros de alsirian, Novo Alsirian, Azyziyah, Rashedeen, Salahuddin, Ismailyah, Rua do Nilo, arredores do Hospital Sheihan e residencial Al Sabeel. O objetivo deste ataque era atingir o maior número de civis e espalhar o terror entre a população. O ataque vitimou cerca de 36 cidadãos civis, dentre os quais 12 crianças. São elas: Lujain Hamami, 4 anos, Abdalla Al Hamad, 4 anos, Nour Saraj, 5 anos, Saada Al Hamad, 6 anos, Mustafa Badri, 5 anos, Fatima Zahraa, 2 anos, Adib Darouzi, 3 anos, Aya Darouzi, 2 anos, Bissan Darouzi, 5 meses, Samira Mulki, 12 anos, Ahmad Ghaleb, 16 anos e Rihab Mohamad, 13 anos. O massacre também atingiu 120 pessoas com ferimentos, em sua maioria mulheres e crianças. Estes números são passíveis de aumento, devido aos graves ferimentos sofridos por alguns cidadãos atingidos, além do recolhimento de partes de corpos não identificados. Ademais, ocorreram grandes perdas materiais devido ao ataque a prédios residenciais e ao patrimônio público e privado.

Este massacre ocorre no âmbito de uma sequência das ações terroristas sistemáticas, que tem a Síria como alvo há mais de quatro anos, e em retaliação aos moradores de Aleppo, devido à sua resistência contínua no enfrentamento ao terrorismo e aos grupos terroristas armados, devido ao seu apego pelo seu território, devido à sua rejeição ao deslocamento e devido à sua personificação da resistência contra o pensamento takfirista obscurantista. Este novo crime não é somente responsabilidade da chamada 'oposição moderada armada', mas sim de todos os regimes que a apoiam e financiam e que governam a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, a Turquia e Israel. Regimes estes que continuam a financiar e fornecer abrigo, treinamento e armamento aos grupos terroristas armados. São os mesmos regimes que, intencionalmente, fingem cegueira no que tange ao cumprimento das resoluções do Conselho de Segurança sobre o combate ao terrorismo, no âmbito de um silêncio tenebroso por parte dos membros do Conselho de Segurança e da comunidade internacional, que beira ao envolvimento com estes grupos terroristas e confirma a continuidade de alguns em se fazer valer de políticas de dois pesos e duas medidas quando se trata do combate ao terrorismo.

Esta politicagem que vem sendo adotada em relação à crise na Síria e a adoção de políticas de dois pesos e duas medidas, que revelou para quem está perto e para quem está longe, a selvageria e a brutalidade dos grupos terroristas armados e os crimes por eles perpetrados contra a Síria, atingindo sua população, seu território, sua civilização e sua cultura. Não serão mais aceitas as falsas alegações, que alguns esforçam-se em divulgar, sobre a existência de uma 'oposição moderada armada'. A comunidade internacional está, hoje, convidada a se posicionar, numa só fileira, para cooperar e coordenar com o Governo da República Árabe da Síria, que tomou para si a missão de combater o terrorismo há vários anos, em nome dos povos da região e do mundo como um todo e em defesa da existência humana e dignidade dos valores de justiça e liberdade. Assim como está convidada a cumprir todas as resoluções do Conselho de Segurança relativas ao combate ao terrorismo, especialmente as resoluções 2170, 2178 e 2199.

O Governo da República Árabe da Síria, ao insistir na continuação do combate ao terrorismo na Síria e na defesa e na proteção de seu povo, em conformidade com as suas responsabilidades constitucionais, conclama o Conselho de Segurança e o Secretário Geral da Organização das Nações Unidas a condenar o último massacre e a dar o nome correto aos fatos, longe de quaisquer politicagens e duplicidade de pesos e medidas, e a adotar as medidas cabíveis aos grupos terroristas armados e aos países que os apoiam.

Tradução: Jihan Arar

In Irã News

 

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