Federação Russa e China fortalecem parceria estratégica

Igor Rogachyov, Embaixador Especial da Federação Russa à República Popular da China, afirma que os dois países vão fortalecer a sua parceria estratégica e realça a grande importância dada pela China às relações com a Rússia.

Hu Jintao escolheu a Rússia para a sua primeira viagem como Chefe de Estado. Vai ter reuniões com Presidente Vladimir Putin e outros oficiais do governo da Rússia antes de assistir a Cimeira da Organização de Cooperação de Xangai em 28 e 29 de Maio, antes da visita a São Petersburgo, na ocasião do 300º aniversário da cidade entre 30 e 31 de Maio.

Vai ser a terceira vez que Hu Jintao e Vladimir Putin se encontram. A primeira vez foi em Outubro de 2001, quando Hu Jintao visitou Moscou para reuniões com Vladimir Putin e Mikhail Kasyanov. Em Dezembro de 2002, Vladimir Putin foi a China e teve uma longa discussão com Hu, agora Secretário-Geral do Partido Comunista da China.

Igor Rogachyov considera que “A história das relações entre os nossos dois países desde a formação da nova China pode caracterizar-se pela procura por um modelo optimizado de coexistência entre duas potências vizinhas”. Considerou ainda que “foi preciso grande perícia política e vontade dos líderes dos nossos países em encontrar uma fórmula para a cooperação num mundo de repente tão diferente”.

É neste espírito de cooperação e pragmatismo que Hu Jintao visita Moscou. Ambos os países têm confiança um no outro, têm compreensão mútua e estão dispostos a trabalharem juntos para resolver todas as questões importantes no sentido de garantir a continuação dos laços bilaterais amigáveis.

O Embaixador realçou o facto de que a Rússia e a China compreendem que têm um grande papel a desempenhar numa altura em que a humanidade se encontra numa encruzilhada, enfrentada por novas ameaças e desafios. A Federação Russa e a China entendem que a Organização das Nações Unidas é o foro de lei propício para gerir as crises e consideram que se deve dar prioridade à restabelecimento da sua autoridade, começando com a resolução da questão em torno ao Iraque.

Os dois países estão a vigiar os acontecimentos da Península Coreana e estão a efectuar consultas regulares nos níveis mais altos, de acordo com as declarações de Igor Rogachyov.

Em 2002, o comércio entre a Federação Russa e a República Popular da China se cifrou em 12 bilhões de USD. Este ano já cresceu por 30% e os dois países acreditam que as trocas comerciais entre as partes irão crescer duma forma estável.

Sem dúvida, a Federação Russa e a China têm laços cada vez mais estreitos e amigáveis e juntos irão contribuir para um mundo melhor, mais democrático e mais multilateral.

Timofei BYELO PRAVDA.Ru

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