Restrições sobre imprensa

A DUMA Estatal está preparando para limitar as informações que são transmitidas pela média electrónica, na rádio e televisão relativamente a actos terroristas. Os repórteres poderão ser proibidos de relatar os eventos até ao final do evento.

Aleksandr Krutov, Presidente da Comissão sobre a Política de Informações, explicou que em muitos casos, os terroristas observam tais canais de informação e agem de acordo com as notícias que recebem, fazendo dos jornalistas os “secretários de imprensa” dos terroristas.

O Estado agiu assim depois da tragédia de Nord-Ost. Na altura Vladimir Putin ficou furioso com a cobertura deita pelas estações de TV, especialmente NTV. A quantidade de informação acerca de actos terroristas que podia ser transmitida foi limitada.

Agora, a linguagem que pode ser utilizada na televisão está sujeita à Convenção de Agosto de 2004, em que certas frases são consideradas desapropriadas para serem difundidas na televisão, por exemplo “crise bancária”, “eliminação de benefícios do estado”, “assassino”, “Shakhid”, nos canais do estado.

Quanto aos canais privados, qualquer director que não quer perder sua licença tem de instaurar suas próprias normas de censura.

A censura, às vezes, pode ser útil, porque frequentemente a frase mais inocente, na altura errada, pode causar pânico entre a população. Há contudo de pesar o útil ao desejado – as pessoas gostam de ser informadas sobre o que está acontecendo. Eis o conflito.

Vamos examinar o que os sociólogos dizem sobre isso. De acordo com as sondagens, 62% dos inquiridos concordam com censura na televisão, embora entre os mais jovens (18 a 24 anos), esta cifra está fixada em 49%, e entre os mais velhos (60+), é 71%.

Yegor BELOUS PRAVDA.Ru

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