Rússia activa nos Balcãs

Rússia está a colaborar com o Grupo de Contacto, o Conselho de Segurança da ONU e a União Europeia para formular uma estratégia na sequência da violência em Kosovo, que deixou 28 pessoas mortas e 600 feridas na semana passada.

A Rússia está preocupada que elementos extremistas albaneses, que começaram a actuar na Ushtria Çlirimtare ë Kosovës (Exército de Libertação de Kosovo, apoiado por Washington), agora querem acabar o processo de limpeza étnica que iniciaram antes do ataque de NATO contra a república Federal de Jugoslávia em 1999.

Centenas de milhares de Sérvios que tiveram de fugir dos outros países na região quando a Jugoslávia desmembrou (ou foi desmembrado) foram esquecidas pela comunidade internacional. Muitos destes refugiados vivem em situações que não correspondem a normas elementares, de acordo com o governo da federação Russa, pelo que Moscovo está a agir para rectificar a situação.

Nem a ONU nem NATO foram capazes de tomarem as medidas adequadas nos anos recentes para parar esta onda de separatismo, que visa criar um estado de Grande Albânia, a custo dos eslavos que vivem da região.

Num documento partilhado pelo Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa com seus pares da ONU e UE, a Rússia disse que quer que as autoridades não só aumentarem o número de efectivos e países que participam na NATO mas que façam algo concreto para por fim aos actos de violência perpetrados por estes elementos extremistas albaneses.

“Vamos chamar uma espada a uma espada”, disse o MRE. Quer que a CS da ONU adopte medidas duras contra estes extremistas e quer que sejam implementadas as resoluções tomadas por este organismo.

A Federação Russa está farta de ver a ineficácia e conivência da NATO enquanto os extremistas albaneses tomam cada vez mais poder e esticam suas redes de tráfico de droga e armas e prostituição na Europa.

Ivan PODGORNY PRAVDA.Ru

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