Aleksandr Yakovenko sobre a Reunião do Conselho Científico junto ao MNE da Federação Russa

PERGUNTA: Deverá realizar-se, a 19 de Março, a reunião ordinária do Conselho Científico junto ao Ministro dos Negócios Estrangeiros. Quais os objectivos e funções deste organismo?

YAKOVENKO: O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia encara o Conselho Científico, constituído por directores de grandes centros de pesquisa da Academia das Ciências da Rússia, reitores da Universidade de Relações Internacionais (MGIMO) e da Academia Diplomática da Rússia, destacados politólogos, sociólogos e juristas, como importante vertente do trabalho com a sociedade civil com vista ao ajustamento das visões sobre as questões candentes da agenda internacional. Os resultados das reuniões do Conselho, assim como as sugestões e comentários feitas pelos participantes, são sempre levados em conta nas previsões da política externa russa numa perspectiva de longo prazo e na elaboração de posições em relação a questões internacionais isoladas de carácter operacional.

PERGUNTA: Que assuntos serão incluídos na agenda da próxima reunião? YAKOVENKO: O tema da próxima reunião é a "Globalização e a nova ordem internacional. As metas de longo prazo da política externa da Rússia". Portanto, deverão ser analisados três conjuntos de questões:

1. A globalização como principal factor de desenvolvimento das relações internacionais.

2. A estratégia de gestão das relações internacionais na época da globalização.

3. A política externa da Rússia na época da globalização.

Não é por acaso que o tema da globalização aparece na agenda da reunião. Este processo universal está a ganhar uma nova qualidade, abrangendo cada vez mais regiões e atingindo cada vez mais aspectos da vida da sociedade moderna.

A globalização dos problemas da segurança internacional, das áreas das finanças, da economia e de informação, vem-se tornando em factor dominante da actual política internacional, atingindo directamente os interesses de cada país, inclusive os da Rússia.

A Rússia não poderá garantir os seus interesses nacionais legítimos sem tomar parte activa nos processos de globalização. Só por esta via é que podemos atenuar os "aspectos negativos" da globalização e tirar o mais possível proveito dos seus "aspectos positivos".

RIA NOVIOSTI

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