Rússia acolhe cimeira do G8 com energia no centro das discussões

Moscovo é, pela primeira vez na história, a capital do clube dos oito países mais poderosos do Mundo. Começa esta sexta-feira a reunião dos ministros das Finanças do G8.

A presidência russa está a criar alguma controvérsia. Entre os críticos está o senador republicano norte-americano John McCain, que apelou mesmo a um boicote da cimeira de chefes de Estado, em Julho. Diz que "a Rússia de Putin não é um país democrático e nem sequer é uma das grandes economias mundiais".

O governo russo defende-se: "A entrada formal da Rússia, como membro de pleno direito do grupo, vai acontecer nos próximos anos. Vários países já nos apoiaram", diz o ministro das Finanças Alexei Kudrin.

A energia está no centro das discussões, esta semana. A Rússia pode não ser uma das maiores economias do Mundo, mas é certamente um gigante neste sector. É o maior produtor de petróleo fora da OPEP, com uma produção, em 2005, de 9,5 milhões de barris diários de petróleo e 640 mil milhões de metros cúbicos de gás.

O G8 é constituído pelo grupo de sete países mais industrializados do Mundo, chamado G7, mais a Rússia. O executivo de Putin quer acabar com esta distinção e fazer com que a Rússia passe a membro de pleno direito.

Os cidadãos parecem concordar: "Somos um grande país. Por que não participar no debate das grandes questões mundiais? Não vejo problema", diz este moscovita.

Além dos ministros das Finanças, o encontro acolhe também os presidentes do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, e do Fundo Monetário Internacional, Rodrigo Rato.

Segundo "EuroNews"

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