Russos apanhados no meio da ex-União Soviética

Quando a União Soviética se dissolveu em 1989, formou-se a Comunidade de Estados Independentes (CEI), composto por 12 das 15 Repúblicas Soviéticas (República Soviética Socialista Federativa da Rússia, Bielorússia, Ucrânia, Moldávia, Geórgia, Arménia, Azerbaijão, Cazaquistão, Quirguízia, Tadjiquistão, Uzbequistão e Turcomenistão), os três estados bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia) decidindo separarem-se completamente.

No início, assinaram-se acordos bilaterais, garantindo os direitos dos cidadãos dos estados-membros da CEI residentes no território dos outros estados. Enquanto na Federação russa, os direitos dos cidadãos das outras repúblicas têm sido de modo geral respeitados na íntegra, nem sempre é o caso com os cidadãos russos nos outros estados-membros da CEI.

Cazaquistão e Uzbequistão foram bons exemplos de países que guardaram uma espécie de rancor contra a Rússia, e ataques contra os cidadãos russos nestas repúblicas nos anos 1990 foram comuns.

Agora é a vez de Turcomenistão, que acaba de anular um protocolo sobre dupla nacionalidade para os russos aí residentes. 100,000 russos querem sair deste país, já tendo pedido autorização para se assentar na Federação Russa. Porém, Turcomenistão fechou a sua fronteira com a federação russa em 10 de Abril e estes russos estão impedidos de sair.

A Comissão da DUMA Estatal sobre assuntos noa CEI e contactos com os cidadãos russos residentes nestes países irá reunir em breve para discutir o assunto.

Enquanto Moscovo procura relações de amizade com a comunidade internacional e os seus vizinhos, há aqueles que teimam em dificultar a tarefa, ou por actos de estupidez e rancor ou por actos assassinos e contra a lei internacional.

Timofei BYELO PRAVDA.Ru

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