Dia Mundial da SIDA

Em 20 anos, 20 000 000 de vidas foram ceifadas por essa doença e não há sinais de abrandamento: em 2002, morreram 2,7 milhões de pessoas, dos quais 500 000 crianças, enquanto outras 5 400 000 pessoas ficaram infectadas com o vírus VIH/SIDA, juntando-se aos 35 000 000 infectados numa escala mundial com esse vírus.

Dois terços das vítimas residem em África, mas de acordo com as declarações de Lars Kallings, Enviado Especial da ONU para VIH/SIDA na Europa de Leste, há um risco duma pandemia global, se o mundo não encarar esta doença com a seriedade que merece.

Hoje em dia há a noção de que a doença não mata. Por causa dos cocktails de drogas descobertas e empregues, alongando a esperança de vida dos doentes. O número de homens que utilizam prostitutas sem se protegerem não diminuiu em muitos países, enquanto nos países menos desenvolvidos, há grande falta de sensibilização publica, ainda hoje.

Resta a noção que “É uma doença que vai atingir o próximo” entre muitas pessoas, que abordam a SIDA como os fumadores o tabaco.

Na Federação Russa, a doença apareceu dez anos depois de se ter alastrado no ocidente. Até 1995, registaram-se entre 100 e 200 novos casos por ano. O primeiro caso seropositivo foi registado em 1988, tendo morrido 3 460 pessoas desde então. O número de infectados na Rússia é cerca de 26 000 pessoas.

Porém está a aumentar o número de infectados, sendo estes já 300 por 10 000, a grande maioria (80%) tóxico-dependentes com menos do que 30 anos, infectados pela prática de partilharem seringas.

As previsões para o futuro não são boas. Peritos estrangeiros prevêem que a partir de 2010, irão morrer 200 000 pessoas por ano desta doença na Federação Russa.

Olga SELYANINA PRAVDA.Ru

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