LUTA CONTRA CRIMINOSOS E FMI DÁ PRÉMIO HUMANITÁRIO A KIRCHNER

Kirchner será agraciado por sua política em matéria de direitos humanos porque começou a punir os crimes que estavam na impunidade e por sua posição em relação ao pagamento da dívida externa, explicou Ponce. O porta-voz da ADPH viajará no fim de março a Buenos Aires para entregar a condecoração ao presidente, vários dias depois de se realizar em Quito uma cerimônia similar com a presença de um representante diplomático da embaixada argentina.

Kirchner "teve uma posição digna na questão das Forças Armadas e da polícia argentina, que violentou direitos humanos, ao fazer uma limpeza geral nas duas instituições", disse Ponce. A condecoração é motivada também pela maneira como o presidente da Argentina lida com o problema da dívida externa e as relações com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A isso se soma a posição assumida por Kirchner no início do mês em relação a um incidente diplomático que provocou a saída do embaixador do Equador Germano Molina.

Molina, um ex-tenente da polícia equatoriana, foi destituído em 3 de fevereiro como embaixador após a denúncia na Argentina de que tinha ajudado um ex-chefe militar sob prisão domiciliar, Guillermo Carlos Suárez Mason, a sair de sua casa no carro oficial da embaixada para comemorar seu aniversário. Em entrevista coletiva em Quito, Molina pediu desculpas públicas ao governo argentino, admitiu seu erro e reconheceu ter cometido uma falta grave no desempenho de suas funções. Suárez Mason, chefe do I Corpo do Exército durante a ditadura na Argentina entre 1976 e 1983, foi enviado a uma prisão comum por ter violado a prisão domiciliar.

Diário Vermelho

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