Atentados à bomba em Eqípcio

DahabPelo menos dois dos três atentados à bomba perpetrados ontem à noite na estância turística de Dahab, na península do Sinai, que causaram pelo menos 23 mortos e 62 feridos, foram provocados por suicidas, indicaram hoje fontes da segurança.

"Houve pelo menos dois suicidas envolvidos nestes ataques", indicou um responsável que solicitou o anonimato. As autoridades egípcias rejeitaram numa primeira fase a tese de um ataque suicida, optando por defender a utilização de bombas accionadas à distância. A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo afirmou, ontem à noite, que "não há indicações" da presença de turistas portugueses em Dahab.

Pelo menos 23 pessoas, entre as quais turistas estrangeiros, foram mortas num triplo atentado à bomba perpetrado na véspera da comemoração pelo Egipto da libertação da península da ocupação israelita. Vinte egípcios e três estrangeiros, entre os quais uma criança alemã, morreram no ataque e 62 pessoas ficaram feridas (42 egípcios e 20 estrangeiros), indicou hoje o ministério do Interior.

Os atentados visaram dois restaurantes, Nelson e Alaeddine, e o supermercado Ghazala, na estância balnear situada no sudeste do Sinai, muito frequentada durante este fim-de-semana prolongado no Egipto. Dahab faz parte de uma região turística que engloba ainda Sharm el-Sheikh e Sainte-Catherine. Sharm el-Sheikh foi alvo de um atentado suicida em Julho de 2005, que provocou 70 mortos.

Em Outubro de 2004, a cidade de Taba, no Sinai, foi a visada num ataque que provocou a morte de 34 pessoas.

 Lusa.Público.TP

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