Colômbia se submete aos Estados Unidos da América

A Colômbia do Presidente Uribe mais parece uma colónia dos Estados Unidos da América do que um país capaz de tomar as suas próprias decisões. Juntou-se à lista de sicofantas de Washington que está disposto a ilibar cidadãos norte-americanos de julgamento por crimes cometidas contra a humanidade.

Este acordo, assinado na semana passada, veio depois de mais um acto de chantagem diplomática por Washington, em que ameaçou não pagar 130 milhões de USD a Bogotá, caso o governo colombiano não seguisse as ordens, juntando-se aos mais do que 60 países menos desenvolvidos que dependem financeiramente de Washington, que proibiram o envio de cidadãos norte-americanos ao Tribunal Penal Internacional por crimes contra os direitos humanos.

A decisão do governo colombiano foi criticado por grupos que defendem os direitos humanos, por criar normas acima do estado da lei e estabelecer um estatuto especial para norte-americanos.

O TPI já iniciou uma série de julgamentos por crimes contra a humanidade perpetrados na Colômbia e a decisão do governo de Uribe põe em questão a utilidade deste tribunal nestes casos: como julgar os paramilitares de um lado quando efectivos enviados por Washington são tão culpados, ou pior, e escapam ilesos por causa da sua nacionalidade?

Assim, Washington e Bogotá põe em risco as vidas das 11,000 crianças a combaterem na Colômbia porque se uns estão acima da lei, têm de estar todos. Rege assim a lei da impunidade, a lei da selva, que segue os passos de Washington um pouco por todo o globo.

Mais uma vez, prepotência, demagogia e chantagem em vez de debate, diálogo e discussão, os fundamentos de democracia, que nem Washington, nem o Bogotá de Uribe, parecem reconhecer.

Juan BLANCO COLÔMBIA

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