Relatório da ONU sobre Abkhazia: pouco progresso

UNOMIG (Missão de Observação da ONU na Geórgia) recomenda que as forças da ONU continuem na região por um período adicional de seis meses, dado a fragilidade da situação.

Kofi Annan revela que “O tom das duas partes endureceu, há uma profunda falta de confiança entre elas e não há vontade para fazerem os compromissos substantivos necessários para garantir um processo de paz significativo”.

Da parte da Abkhazia, recusam a entrar em negociações. Por isso, por agora, a questão fica reservada aos serviços internos da ONU, no dossier “Princípios básicos para a distribuição de competências entre Tblissi e Sukhumi”. Ainda não foi garantido o retorno de refugiados que fugiram dos confrontos entre as forças de Abkhazia e as da Geórgia, por isso, a ONU considera que a presença das suas forças na região é “essencial para a manutenção de estabilidade na zona de conflito”.

Abkhazia foi incorporada na Rússia em 1810. Posteriormente, vieram imigrantes das outras partes do Império Russo, nomeadamente Judeus, Russos, Gregos e Arménios. Há cerca de 110,000 Abkhazes. Durante a época soviética, foi constituída a República Socialista Soviética Autónoma da Abkhazia, dentro da República da Geórgia mas durante o período Tsarista, muitos milhares de Abkhazes foram forçados a fugir para a Turquia, um êxodo que deixou o país numa posição frágil, dado a imigração em massa de georgianos, russos e arménios.

Timofei BYELO PRAVDA.Ru

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