Israel segue rejeitando cessar-fogo

Após dez dias consecutivos de bombardeios à Faixa de Gaza, o governo israelense segue recusando-se a estabelecer um cessar-fogo com o movimento islâmico Hamas. Israel rejeitou hoje (5) a proposta da União Européia de realizar uma trégua nos ataques à Gaza. Por outro lado, governos de diversos países da América Latina se pronunciaram contra a ofensiva israelense que já deixou mais de 500 mortos e centenas de feridos. Leia mais clicando aqui.

O governo equatoriano condenou os ataques e se juntou aos outros países e às Nações Unidas no pedido de um cessar-fogo para que se possa iniciar uma solução pacífica e negociada do conflito, pondo fim às mortes de civis. O chanceler do Equador, Fander Falconí, demonstrou solidariedade com o povo palestino por causa do bloqueio de alimentos e medicamentos por parte de Israel, realizado há um ano e meio.


Em um tom mais agressivo, o presidente da Bolívia, Evo Morales, acusou os Estados Unidos de usar Israel para atacar os palestinos. Morales afirmou que a chancelaria boliviana realiza mobilizações ante a comunidade internacional para frear a intervenção israelense, qualificada de "selvagem, inumana e criminosa" pelo presidente boliviano.


Nesta semana, a Assembléia Nacional da Venezuela pretende divulgar um acordo de rechaço e condenação em relação às ações militares israelenses. Os parlamentares afirmaram que essas ações são frutos de uma política irracional executada pelo governo de Israel. Os deputados lamentaram ainda o veto feito pelos Estados Unidos à resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que condena Israel.


No Chile, o governo também condenou energicamente os ataques. Os Socialistas Allendistas demandam que o governo retire a embaixadora chilena em Israel e declare persona non grata o embaixador israelense no Chile. Em uma declaração publica, eles comparam esses ataques aos extermínios realizados pelo nazismo. Além disso, pedem que os governos latino-americanos agrupados na Unasul e no Grupo do Rio tomem medidas de rechaço à violações de direitos humanos na Faixa de Gaza.


A organização não-governamental Avaaz (que significa "voz" em várias línguas européias e asiáticas) iniciou uma campanha emergencial com um abaixo-assinado que será entregue ao Conselho de Segurança da ONU e às principais potências mundiais, na tentativa de pressionar por um cessar-fogo imediato e por medidas de atenção à escalada da crise humanitária na Faixa de Gaza, além de outras providências para que se possa atingir uma paz real e duradoura na região.


Para ter participar da campanha, acesse: http://www.avaaz.org/po/gaza_time_for_peace

Da Agência Adital

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