Protestos no Líbano

Uma onda de protestos massiva está promovendo a saída do governo pro-sírio de Omar Karami. A oposição, apoiada pela ONU, pede que a Síria retire suas 15.000 tropas e abandone o Líbano, após tê-lo invadido em 1976.

O ocidente inicialmente aceitou a intromissão síria, pensando assim evitar que o Líbano caísse nas mãos de esquerdistas palestinos ou muçulmanos e assim dedicasse-se a proteger a elite cristã. Após a saída de Israel em 2000, a Síria é percebida por Washington como um fator desestabilizador no processo de pacificação palestina, a pressão das potências contra Damasco está aumentando.

A Rússia quer uma retirada negociada, que não desestabilize o Líbano nem a Síria (sua aliada, à qual segue fornecendo armas). Os EEUU quis aproveitar-se do descontentamento popular para promover, primeiro no Líbano e, logo depois, na Síria, uma “revolução liberal” como na Georgia e na Ucrânia. Uma eventual ascenção de governos democráticos pró-EEUU em Beirute e Damasco apontariam um acordo com Israel.

Prof. Dr. Isaac BIGIO

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