Pesquisa aponta quais os países mais e menos corruptos do mundo

Enquanto o Brasil se situa em 75º lugar no índice mundial de corrupção, o país menos corrupto é a Nova Zelândia e o mais corrupto é a Somália. A informação é da ONG Transparência Internacional, que coloca os país em uma escala de zero a dez, com o zero indicando alto nível de corrupção e o dez, baixo nível.

O ranking é baseado em dados de especialistas e líderes empresariais de 10 instituições independentes, incluindo o Banco Mundial, Economist Intelligence Unit e Fórum Econômico Mundial.

Segundo a pesquisa de 2009, os dez países menos corruptos do mundo são: 1º Nova Zelândia 9.4, 2º Dinamarca 9.3, 3º Cingapura 9.2, 4º Suécia 9.2, 5º Suíça 9, 6º Finlândia 8.9, 7º Holanda 8.9, 8º Austrália 8.7, 9º Islândia 8.7, 10º Canadá 8.7. Já os dez mais corruptos são: 176º Somalia 1.1, 175º Afeganistão 1.3, 174º Mianmar 1.4, 173º Sudão 1.5, 172º Iraque 1.5, 171º Chade 1.6, 170º Usbequistão 1.7, 169º Burundi 1.8, 168º Guiné Equatorial 1.8, 167º Guiné 1.8.

A Transparência Internacional afirma que a baixa pontuação da maioria dos países da América Latina reflete o fato de que as instituições frágeis, as práticas de governabilidade deficientes e a excessiva interferência dos interesses privados continuam frustrando as iniciativas que podem promover um desenvolvimento equitativo e sustentável.

O destaque negativo do continente é a Venezuela, apontada como um dos países mais corruptos do mundo, na 162ª posição, com nota 1,9, entre 180 países incluídos no Índice de Percepção da Corrupção. O Haiti é o número 168, com nota 1,8. Chile e Uruguai são os melhores representantes da região, dividindo a 25ª posição do ranking, com nota 6,7.

Segundo a Transparência Internacional, os resultados de 2009 indicam que a corrupção está gravemente presente na América Latina, onde outros países com pontuações baixas são Bolívia (120º), Nicarágua (130º), Honduras (130º), Equador (146º) e Paraguai (154º).

A Argentina aparece em 106º, com 2,9, uma posição que demonstra que os altos níveis de percepção da corrupção não estão associados exclusivamente à pobreza, segundo a organização.

ANTONIO CARLOS LACERDA

PRAVDA Ru BRASIL

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