Enquanto a Casa Branca afirma que combate o terrorismo no seu próprio território, grupos extremistas de cubanos e venezuelanos tramam uma conspiração e até se treinam militarmente para atentar contra seus países.
Os cabecilhas da organização F-4, que admitiu suas atividades terroristas contra Cuba, e da chamada Junta Patriótica Venezuelana, liderada por um oficial golpista, firmaram «uma aliança cívico-militar no empenho por derrubar os presidentes Fidel Castro e Hugo Chávez», informou o jornal The Wall Street Journal.
Os Comandos F-4 são comandados por Rodolfo Frómeta, 56 anos, e a Junta Patriótica pelo capitão golpista Luis Eduardo García, 37 anos, que fazendo parte do falido golpe de abril, foi um dos primeiros militares dissidentes que atacou o Palácio Presidencial de Caracas para derrubar do poder o presidente eleito democraticamente nesse país sul-americano.
«As duas agrupações se comprometeram» — assinalou o jornal — «a juntar sua experiência militar combinada e trocar informação de espionagem» no intuito de atacarem as legítimas autoridades de Havana e Caracas.
O próprio García revelou que, num polígono situado no pantanal de Everglades, treina militarmente 50 membros dos Comandos F-4, 30 deles cubano-americanos, e o resto, venezuelanos dissidentes radicados em Miami.
Miami dá abrigo a um número crescente de extremistas antichavistas em meio ao éxodo de 10 mil venezuelanos, que se assentaram nessa urbe nos últimos três anos.
«Os ‘recém-chegados’ encontram na bem estabelecida comunidade cubano-americana, nomeadamente seus setores mais radicais, ‘aliados entusiasticos’ na sua luta contra Chávez», assinala a publicação.
Fonte:www.granma.cu
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