Râguebi Uruguai-Portugal visto do Uruguai

Numa partida super equilibrada como sempre acontece com “charrúas” e “lusos”, Portugal perdeu o jogo de volta em Montevidéu, mesmo que jogadores e torcedores portugueses que assistiram á partida no Estádio Parque Central vão adorar dessa lembraça pois tendo perdido conseguiram pela primeira vez na história participar duma Taça Mundial, desta vez na França 2007.

A “primeira metade” do jogo em Lisboa foi para os lusos 12-5 porém Uruguai tinha que conseguir uma vantagem de oito pontos para classificar na França.

Falando da história que aconteceu em Montevidéu, em duas oportunidades os “celestes” conseguiram ficar na “divisa”dessa classificação ficando 6 pontos por cima 6-0 e 18-12.

Por enquanto Portugal ficou na frente huma oportunidade só 12-11 da mão do destaque-careca, camisa dez Duarte Pinto que baseado nos chutes enxutos marcou quatro penalties ( três pontos cada ) sendo o único jogador portugués que conseguiu colocar a bola oval entre as duas colunas gigantes.

Houveram duas horas “H” na partida, no minuto quatro quanto o Juan Carlos Bado, o grandão da turma e peça fundamental foi expulso pois colocou as traves da chuteira na cara do camisa 8 português que tinha ficado deitado no relvado após um line-out.

Logo o canhoto camisa 12 celeste Diego Aguirre chutou mais uma penalti longe do gol dando numa das colunas voltando nas mãos dos portugueses não concretizando mais três pontos que no final teriam sido a classificação para a França 2007.

Uruguai tinha com alvo conseguir uma vantagem de oito pontos de Portugal construir uma muralha na linha do gol uruguayo tentando que a diferença fichase no máximo em seis pontos.

Do jeito que tinha que acontecer Uruguai foi aquele que procurou ganhar a partida mas tratava-se dum confronto de estratégias e não apenas duma partida de confraternização.

Portugal conseguiu levar a oval do lado uruguayo no final ficando bem mais confortable para os lusos resolver o jogo sem riscos.

Caso Uruguai tivesse tido um penalty ia ser muito longe para concretizá-lo !!

Foi uma delicia ouvir os jogadores portugueses cantar o hino com as vozes no topo do registro além de abraçados percebindo um time forte de cabeça.

O destaque portugués acabou sendo o Duarte Pinto e do lado uruguaio o capitão do Castres da França, Rodrigo Capó.

É bom salientar que após o apito final do árbitro inglês a jornalista Sandra Rodríguez da tevê uruguaia perguntou para o Capó qual era o sentimento após a derrota e o Rodrigo começou chorar na hora, do jeito que os grandes jogadores de futebol e basquete refletiam seus sentimentos nas décadas dos sucessos naqueles instantes tristes.

Com extrema vergonha foi que o capitão resaltou que após um ano treinando ia começar pensar no próximo mundial.

Um destaque da vida como o Zerbino, jogador de rugbi uruguaio do pasado e integrante dessa turma que no 1972 “cativou” as manchetes dos jornais do mundo todo monstrando que após 72 días da batida dum avião da Força Aérea Uruguaia nos Andes chilenos continuavam respirando nesse convivió quase impossível com a neve, esteve numa “vitrine vip” do estádio assistindo o jogo.

No tapete verde os portugueses suando felicidade comemoravam junto com uma turminha de torcedores de da arquibancada preferencial gritavam Portugal-Portugal sem parar.

O camisa 11 luso, Pedro Carvalho monstrava seu melhor sorriso para nós na hora que conseguimos parabenizá-lo pela Vitoria pertinho dos bestiarios.

Alguns minutos depois compartilhamos a alegria com um dos torcedores que pegaram o avião para Montevidéu na procura duma lembraça dessas que o homem de óculos achou possível antes da decolagem desde Lisboa.

Foi o caso do José Rasquilha que com as bochechas vermelhas e felicidade na cara conversou conozco.

O Pravda mais uma vez foi o único meio de imprensa de informação geral européio que esteve com os portugueses na hora certa, no lugar certo.

L´equip da França no segmento desportivo foi o outro reconhecido no Parque Central.

Na madrugada do domingo 25 alguns jogadores portugueses, continuaram comemorando nos barzinhos da Cidade Velha de Montevidéu agredindo o policial Azambuja.

Após da defesa com sucesso do reconhecido advogado Jorge Barrera, (foi delegado do Penarlo na Associação Uruguaia de Futebol e Deputado Nacional pelo Partido Colorado) conseguiu que os lusos envolvidos nesta situação pegaram o avião rumo a Lisboa com o resto da delegação.

Os parabéns do Pravda para os portugueses que escreveram a primeira página no mais importante evento do rugbi do mundo.

CORRESPONDENTE PRAVDA

GUSTAVO ESPIÑEIRA

MONTEVIDÉU – URUGUAI

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