Geórgia 2 – Uruguai 0

Triunfo històrico numa partida sem història - Aconteceu ontem na cidade de Tbilisi, capital da Geórgia, numa dessas datas marcadas como “FIFA“, nas quais as seleções recebem “sem reclamações” das equipas “proprietárias” àqueles jogadores que participam dos torneios de cada um dos países.

Numa partida sem história com árbitros ucranianos os uruguaios que pisaram o relvado desde o início foram o goleiro Fabián “Facha” Carini (Inter – Milão), Andrés Scotti (Rubin Kazhan da Rússia), Diego Godin (Nacional de Montevidéu), Diego Lugano (Fener Bahce da Turquia), Octavio Darío Rodríguez (Schalke 04 – Alemanha), Guillermo Giaccomazzi (Lecce da Itália), Walter “Mota” Gargano (Danubia de Montevidéu), Fabián Canobbio (Celta da Espanha), Fabián “Lolo” Estoyanoff (Deportivo La Coruña da Espanha), Diego Forlán (Villarreal da Espanha) e Gustavo Varela (Schalke 04 da Alemanha).

Com certeza todos os jogadores da seleção de Geórgia nasceram na Rússia da camisa vermelha da CCCP pois a independência aconteceu só no ano 1991.

Se levarmos em consideração que o sangue dos georgianos é da antiga Rússia, a história mostra alguns dados.

Fora essa grande raça (garra charrúa) uruguaia que foi carimbo da camisa celeste até o ano 1970 no caso dos Mundiais de Futebol, a Rússia perdeu uma da meia dúzia de partidas jogadas perante Uruguai mas essa única partida ganha pela celeste foi marcante pois colocou-a nas Semi da Taça do Mundo 1970 com aquela cabeçada do Víctor Rodolfo Espárrago (atual treinador na Espanha) acabando o tempo suplementar.

Os russos começaram reclamar do árbitro pois acreditavam que essa bola final que valeu o gol tinha sido trazida de fora os limites da quadra pelo esperto Luis Alberto “Negro” Cubilla.

36 anos depois tendo assistido mil e uma vez ao único filme dessa partida as dúvidas continuam.

Nas Semi desse Mundial México 70 entraram os gigantes desses anos com duas Taças ganhas na procura dessa terceira que desse em propriedade a Jules Rimet para suas vitrines.

Brasil (Campeão 58 e 62), Itália (34 e 38). Uruguai (30 e 50) e Alemanha(54) foram os destaques desse mundial que acabou dando esse TRI para a verde-amarela da antiga CBF (Confederação Brasileira de Futebol) do Edson Arantes do Nascimento (Pelé), Jairzinho, Tostão, Rivelino, Carlos Alberto e Felix.

Esse caneco pelo qual tanto “brigaram” os semi do 70 acabou caindo nas mãos dos amigos do alheio na década dos 90 na hora que visitaram as vitrines da atual CBD.

Agora concorre-se pela Taça FIFA em propriedade até alguma das seleções consigam ganhá-la também pela terceira vez.

Voltando à partida de ontem a vitória da Geórgia foi justa sendo que muitos jogadores vindos do plantão foram até mais importantes do que aqueles que abriram o jogo.

O artilheiro da Geórgia foi o camisa 10 ( Koviasvilis ) furando duas vezes a redes do goleiro Carini.

Os jogadores georgianos acabaram comemorando a vitória com alegria pois os resultados internacionais perante as outras seleções tinham sido muito fracos perdendo o 80% das partidas 2006.

Uruguai poderia surpreender sempre, perdendo perante a Venezuela ou Geórgia mas também tendo ganho perante o Campeão da África o sendo a única seleção que não perdeu com o Brasil nas classificatórias de 2002 e 2006.

Correspondente JORNAL PRAVDA em português, América Latina

ESPIN ASISTENCIA COMERCIAL

Sr. Gustavo Espiñeira

Montevidéu – Uruguai

Quinta 16 de novembro de 2006

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