Vice-presidente do Cofecon apresenta estudo sobre desemprego no DF

O estudo "Desemprego em Forte Elevação - Situação do Mercado de Trabalho no Distrito Federal no 1º Trimestre de 2015"(em anexo), elaborado pelo vice-presidente do Cofecon, Júlio Miragaya, foi apresentado à imprensa nesta terça-feira, 12 de maio.

Os dados analisados revelam que, entre o 1º trimestre de 2012 e o 1º trimestre de 2015, a taxa de desemprego no Distrito Federal saltou de 8,7% da PEA para 10,8%. Esse aumento se deu num contexto de relativa estabilidade da taxa de desemprego no país.  Segundo a Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (PNAD Contínua), o aumento, superior a 2 pontos percentuais, é o maior verificado no país. Dessa forma, o Distrito Federal passou da condição de 10ª pior taxa de desemprego - entre as 27 unidades federativas - para a 4ª pior taxa do país, superada apenas por Alagoas (11,1%), Bahia (11,5%) e Rio Grande do Norte (11,5%). O estudo destaca que em 15 unidades da federação a taxa refluiu, em 11 aumentou e em uma, Rio Grande do Norte, justamente onde é mais elevada, se manteve no mesmo patamar.

Miragaya ressalta que, se mantida a tendência do período 2012/15, o Distrito Federal poderá alcançar a condição de maior taxa de desemprego do Brasil num curto prazo. Em relação ao rendimento médio mensal do pessoal ocupado, o Distrito Federal mantém-se no topo entre as unidades federativas, com R$ 3.406,00, 85% acima do rendimento médio nacional (R$ 1.840,00) e 42% superior ao de São Paulo (R$ 2.401,00), o mais rico estado da federação. "Ocorre que enquanto o rendimento médio do trabalho do pessoal ocupado na média do país cresceu 6,1% entre o 1º trimestre de 2012 e o 1º trimestre de 2015, no Distrito Federal teve queda de 3,8%", detalha Júlio Miragaya.

O vice-presidente do Conselho e autor do estudo, Júlio Miragaya, está à disposição para mais esclarecimentos e entrevistas sobre o assunto.


COFECON

 

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