Portugal: Manifestação contra a guerra no Iraque

ACED - Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento; associação Intervenção Democrática - ID; Associação Solidariedade Imigrante; ATTAC Portugal; BE - Bloco de Esquerda; CGTP/IN - Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses; CIDAC - Centro de Informação e Documentação Amílcar Cabral; CIL - Comissão Coordenadora das Comissões de Trabalhadores da Região de Lisboa; Colectivo Raio X - FCSH; Colectivo de Solidariedade Mumia Abu Jamal; CPPC - Conselho Português para a Paz e a Cooperação; JCP - Juventude Comunista Portuguesa; OIKIA; PCP - Partido Comunista Português; PEV - Partido Ecologista "Os Verdes"; SAI - Solidariedade Anti Imperialista; SOS Racismo.

SUBSCREVEM APELO CONTRA A GUERRA NO IRAQUE

O Governo norte-americano tenta impor, a qualquer preço, uma guerra contra o Iraque, espezinhando o Direito Internacional.

Uma tal guerra significa a apropriação pelos EUA de riquezas petrolíferas enormes à custa da mais completa miséria do povo iraquiano; serviria de cobertura a Israel para levar ainda mais longe o massacre do povo palestiniano; traria o caos ao Médio Oriente, e um terrível sofrimento a todos os povos da região.

As hesitações e as divisões na União Europeia colocam todos os países europeus à mercê da chantagem dos EUA.

Infelizmente o Governo Português é um dos poucos no mundo que se coloca ao lado da Administração Bush, nomeadamente concedendo importantes facilidades logísticas na Base das Lajes, sendo inadmissível o envolvimento português directo ou indirecto em qualquer acção de guerra.

É preciso que todas as mulheres e homens de bom senso e com sentido de justiça façam sentir que a Administração Bush não pode fazer o que quer, nem conduzir uma região e quiçá o mundo para o precipício da guerra.

Centenas de milhar de cidadãos têm-se manifestado em todos os países, a começar nos próprios EUA, contra as ameaças de guerra do governo norte-americano. Portugal tem de ocupar o seu lugar na luta contra a barbárie.

Apelamos a todas e todos os que não querem a guerra que não pensem apenas que não a querem, mas que se juntem a outras e outros para dizer não à guerra.

Antes que a tragédia se consume, é preciso impedi-la. As acções para deter a guerra são louváveis, mas aquelas que possam evitá-la são com certeza ainda mais louváveis.

Não deixemos que a política do facto consumado dos EUA se sobreponha aos legítimos interesses de paz, de liberdade, de independência e de progresso de todos os povos.

Apelamos a todas e todos aqueles que não querem a guerra e amam a vida que se concentrem no Largo de Camões (Lisboa), na próxima 5ª feira, dia 24 de Outubro, às 18 horas.

www.bloco.org Bloco de Esquerda

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