Águas de Portugal e Congresso do PSD demitem Amilcar Theias

Curiosamente, o Ministro do Ambiente demite-se dois dias depois da aprovação, em Conselho de Ministros, da maior privatização a realizar em 2004-05, as Águas de Portugal.

A fragilidade política de um ministério que sempre foi secundário para este governo está bem patente na total incapacidade de resistência face aos lobys que cada vez mais pressionavam para a dissolução dos organismos de fiscalização ambiental: os caçadores, a EDP, e o seu interesse na construção de uma barragem no Rio Sabor, e os apetites que a privatização das Águas de Portugal levanta.

Há dois anos e meio que os Portugueses sabiam que não existia Ministério do Ambiente, agora, com uma remodelação efectuada de acordo com a agenda e interesses internos do PSD, sabem que se arriscam mesmo a ficar sem ambiente.

Bloco de Esquerda

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