PEV sobre o 9/11

11 de setembro de 1973 - 11 de setembro de 2001

Duas datas que a humanidade não pode esquecer

Assinalam-se amanhã 5 anos dos atentados terroristas ocorridos em Nova Iorque e Washington, nos E.U.A. e 33 anos do golpe de estado no Chile, quando as forças de Augusto Pinochet derrubaram o presidente democraticamente eleito, Salvador Allende.

“Os Verdes” expressam a sua total solidariedade para com as famílias das vítimas atingidas e esperam que o horror das imagens que chegaram a todos os países há 5 anos atrás não se apague da memória individual e colectiva dos povos. Deve antes levar-nos a reflectir sobre o quanto é importante o empenho na construção de um mundo de tolerância, de paz e de diálogo entre povos e também sobre a extrema necessidade de combater decisivamente o negócio do armamento em todo o mundo.

É igualmente impossível esquecer o terror em que viveu o povo chileno em 1973, e que se prolongou durante longos anos, período em que foi implementada a sangrenta ditadura de Pinochet. Também aqui a memória humana devia tirar lições quanto à importância da defesa da democracia, da construção de democracias participativas e do direito dos povos em escolher os seus próprios regimes políticos sem ingerências do exterior.

No entanto, com os exemplos da guerra no Afeganistão, Iraque e mais recentemente no Líbano, parece que há quem continue a julgar-se o polícia do mundo e o dono dos melhores modelos políticos, tentando impô-los, numa atitude de interferência inaceitável, noutros países. O que se passa actualmente demonstra que ainda há muito que aprender e que a prepotência dos E.U.A. não contribui para promover a paz mundial.

Para “Os Verdes”, os problemas do mundo não se resolvem nem com guerras nem com ataques terroristas. Apenas o diálogo e a cooperação entre povos, e a luta desses mesmos povos pelos seus direitos, entre os quais o povo palestino, no quadro do Direito Internacional e do respeito pelos Direitos Humanos, poderá conduzir à resolução dos grandes desafios mundiais.

A PAZ E A SEGURANÇA NÃO SE PROMOVEM COM A GUERRA