Os McCann vivem em Portugal em regime de licença sem vencimento

Os pais de Madeleine McCann afirmam desconhecer de onde surgiram as notícias que dão Madeleine como morta e os apontam como suspeitos do seu desaparecimento e garantem que fizeram tudo o que podiam para encontrar filha, segundo uma entrevista pulicada hoje (10) no Expresso.

«Não faço ideia de onde veio isso. Ficámos e fizemos tudo o que podíamos para encontrar Maddie. Acreditámos sempre, encorajados pela Polícia Judiciária, que Madeleine está viva. Houve buscas no apartamento, numa enorme área da terreno e não há quaisquer provas de que esteja morta. Não podemos aceitar que Maddie esteja morta até que haja uma prova definitiva», disse Gerry McCann.

Sobre a actuação da polícia portuguesa neste caso e o paralelo que tem sido feito com o caso Joana, a menina que desapareceu de Portimão, e cuja mãe cumpre pena pelo seu homicídio, os McCann sublinham que o que é preciso é saber o que aconteceu.

«Foi seguida uma linha de investigação que não resultou em nada. As provas têm de ser reexaminadas para se chegar à verdade. Óptimo. Já dissemos à polícia tudo o que sabíamos», disse o pai de Maddie, acrescentando que apenas um número reduzido de pessoas sabe o que aconteceu. «Nós sabemos o que fizemos, a polícia sabe o que fizemos e o raptor sabe o que fez».

Em relação à gota de sangue encontrada no apartamento onde a criança dormia e que se encontra em Inglaterra para se apurar se pertence ou não a Maddie, os Mccann dizem que querem apenas saber a verdade. «Seria surpreendente que fosse sangue de Madeleine e só fosse encontrado agora, tanto tempo depois», considerou Gerry.

Os pais da menina inglesa esclareceram ainda que permanecem em Portugal em regime de licença sem vencimento. Questionados sobre de que vivem, o casal revela que «algumas despesas são pagas pelo fundo Madeleine, que foi criado para a criado». Para o casal é «muito difícil voltar» e saber o que aconteceu. «A nossa vida normal terminou no dia 3 de Maio», desabafou Gerry McCann.

Questionados sobre a quase obrigatoriedade de permanecer em casa, Kate respondeu que será apenas esta semana porque a «imprensa está fora de controlo», uma situação que acredita acabará por passar. «A atenção que queremos é no desaparecimento de Maddie. Não nas outras crianças. Não é justo», disse Kate.

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