Prisões em Portugal

Carlos Olívio Ferreira Almeida de 24 anos estava preso no Linhó. Foi transportado para o tribunal para interrogatório, na sexta-feira passada. Dizem os jornais que fugiu à guarda e foi capturado com uma bala na cabeça, morto portanto.

Entretanto a família não tem outra informação a não ser a que veio na comunicação social. E estranha. Estranha a morte de um jovem à guarda do Estado. Estranha a falta de respeito pelos familiares que não foram informados nem sabem como encontrar o corpo. Estranha o modo como pode falecer um alegado fugitivo.

Nenhum comentário trará à vida o jovem. Mas nem por isso, mas até por isso, são intoleráveis os segredos que parecem estar a ser congeminados entre as corporações responsáveis pelo ocorrido contra a família. Não há outra interpretação possível para os procedimentos adoptados de irresponsabilidade do Estado perante a família enlutada: tais procedimentos são contra a família. Porquê?

É nosso objectivo dar uma resposta a esta pergunta. Pelo que, em nome da família que nos incumbiu da tarefa, pedimos às autoridades competentes – Ministério da Administração Interna, Ministério da Justiça, Provedor de Justiça, Ministério Público – ajuda nesse sentido. Informem, por favor, a família dos processos que existem (se existem) para apuramento do que se passou e das responsabilidades legais que porventura (e certamente) cabem às autoridades.

ACED

Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter

Author`s name Pravda.Ru Jornal
X