Objectivo: Combate à SIDA

Ontem iniciou em Maputo uma reunião de três dias sobre medidas de prevenção. Joana Mangueira, Secretária executiva do Conselho Nacional para a Luta contra a SIDA (CNCS) afirmou que nem todos os programas tiveram sucesso em Moçambique.

“Queremos discussões francas e directas” em todo o país, disse Joana Mangueira, para trazer à luz do dia as razões pelo insucesso dos programas.

As cifras emitidas pelo Ministério de Saúde em Novembro pintam um quadro menos optimista: 13,6% da população na faixa etária entre 15 e 49 anos de idade estão infectados com o VIH – em em algumas províncias, a taxa de prevalência é maior ainda (26,5% em Sofala). É nas zonas rurais que as falhas causam mais preocupação, explicado pela Joana mangueira como falhas na educação da população. Como em outros países, a campanha foca em abstinência, fidelidade a um parceiro e o uso de preservativos.

No entanto, nem todas as povos de Moçambique vivem com estas normas e são vistas como uma imposição estrangeira e fora dos padrões de comportamento normal e aceitável.

São estas pessoas que estão mais em risco. Por isso os programas, desenhados em escritórios por cientistas e profissionais que muitas vezes nem conhecem o campo, devem ser mais flexíveis e melhor adaptados à realidade.

Bento MOREIRA PRAVDA.Ru MAPUTO MOÇAMBIQUE

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