Guiné-Bissau parado

Os dois principais sindicatos da Guiné-Bissau (o Sindicato nacional dos Trabalhadores e a Confederação Nacional dos Sindicatos Independentes) iniciaram na terça-feira uma greve geral dos funcionários públicos com uma duração de cinco dias, que está a ter graves consequências para o normal funcionamento do país.

A greve foi convocada para exigir o pagamento dos salários em atraso, que em alguns casos não são pagos há sete meses. Vensan Mendes, que está a coordenar a greve, declarou à imprensa que a decisão de convocar uma greve foi tomada como o último recurso num longo processo de debates com o governo. Acusou o governo do Presidente Kumba Ialá desperdiçar dinheiro em futilidades, enquanto os trabalhadores do país não são pagos.

Vensan Mendes acrescentou que o governo é o pior na história do país porque tem dinheiro para pagar os salários, mas geriu-o mal. Disse que “O governo não pode justificar os atrasos no pagamento dos salários aos funcionários públicos quando o presidente Ialá faz despesas desnecessários”.

Djibril MUSSA PRAVDA.Ru GUINÉ-BISSAU

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