ONU elogia governo de Guiné-Bissau

O Secretário-Geral da ONU apelou à comunidade internacional para que se gera maneiras de impedir governos democraticamente eleitos em países em situação de pós-conflito de quebrar as práticas básicas de boa governação, o que foi o caso com o governo de Kumba Ialá.

Kofi Annan reconheceu que “Em Setembro, o golpe contra o presidente democraticamente eleito, Kumba Ialá, por repreensível que seja, aconteceu depois duma série de normas serem violadas”.

Kofi Annan, que discursou na ocasião da apresentação do relatório ao Conselho de segurança sobre Guiné-Bissau, elogiou o governo interino, realçando as eleições no dia 16 de Dezembro para o Presidente e Vice-Presidente do Tribunal Supremo e as eleições legislativas, programadas para a primeira semestre de 2004, de acordo com a Carta de Transição Política.

Os ordenados para os funcionários públicos já estão a ser pagos e só falta o ordenado de Novembro. O problema dos trabalhadores fantasma já foi superado, pelo pagamento pelas entidades bancárias a uma pessoa devidamente identificada.

A ONU está atento ao problema dos ordenados em atraso da polícia e das forças armadas. Estabeleceu um centro para o treinamento da força policial e a ONU e o Banco Mundial estão a colaborar na reintegração de ex-combatentes na sociedade civil.

Relativamente aos média, Kofi Annan parabenizou o governo pelo facto que há agora uma diversidade de opiniões a serem publicadas, no entanto apontou a falta de transmissão televisiva desde meados de Novembro, por falhas técnicas.

Kofi Annan acabou seu discurso, revelando que a nova Assembleia Nacional em Bissau está a ser construída por uma entidade da República Popular da China.

Djibril MUSSA PRAVDA.Ru GUINÉ-BISSAU

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