Brasil termina acordo com FMI

António Palocci, Ministro da Fazenda, decidiu na Segunda-feira que não vai renovar o acordo com o Fundo Monetário Internacional por já não haver necessidade, devido ao facto que os indicadores demonstram que a economia brasileira está saudável e estável.

“Observamos que os fundamentos de nossa economia se confirmaram com elementos ainda mais vigorosos”, revelou o ministro numa conferência de imprensa em Brasília, acrescentando que as contas externas estão favoráveis e a decisão de não renovar o acordo é a melhor solução para todas as partes.

Contudo, António Palocci declarou que o governo do Presidente Lula manterá o mesmo rigor, analisando os indicadores três vezes por ano. Reafirmou o compromisso relativamente à política interna de não elevar a carga tributária e de ficar com o nível do superavit primário de 4,25%, além de continuar a política de reduzir a dívida externa e um crescimento sustentável a longo prazo.

Externamente, a maior estabilidade nos mercados criam um clima mais positivo para a economia brasileira, tornando-a menos vulnerável e reduzindo a hipótese de volatilidade.

A decisão de ontem é resultado dum processo que iniciou em 2003, quando o governo brasileiro firmou um acordo com o FMI, apontando para a não renovação no curto prazo dado a realização de certas condições. Desde setembro de 2003, o Brasil não tirou nada do Fundo. É sinal claro que a economia brasileira está bem, está saudável e que a política do governo de Lula está resultando.

Márcia MIRANDA PRAVDA.Ru BRASIL

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