Desemprego em maio atinge 12,8%, informa o IBGE

Segundo o órgão, o indicador ficou estável em relação a abril (12,4%), mas registrou alta em relação ao mesmo mês do ano passado (11,9%).

Na comparação com maio de 2002, o acréscimo de 0,9 ponto percentual representa 0,4 ponto percentual na taxa de desocupação masculina e 1,6 na feminina. "Desde aquele mês, nas seis regiões metropolitanas investigadas, a população desocupada aumentou em aproximadamente 360 mil pessoas, e 71% dessas eram mulheres", destacou o instituto.

Ainda de acordo com o IBGE, a taxa de desocupação permaneceu estável em todas as regiões na comparação com abril, mas, em relação a maio de 2002, houve aumento em Recife, São Paulo e Belo Horizonte. Em Salvador e Porto Alegre praticamente não ocorreu variação. No Rio de Janeiro, a taxa caiu.

O rendimento médio real recebido pelas pessoas ocupadas foi de R$ 841,00 em maio, com queda de 2,9% em relação a abril e de 14,7% em relação a maio de 2002. "Em relação a abril, houve queda no rendimento dos empregados com carteira assinada (R$ 871,80) e sem carteira assinada (R$ 537,80) e ganho no rendimento dos trabalhadores por conta própria (R$ 664,50)", destacou o IBGE.

Além disso, "a queda no rendimento médio real habitualmente recebido, na comparação maio de 2003/maio de 2002, foi bem mais acentuada do que a observada na comparação abril de 2003/abril de 2002. Este comportamento foi verificado com maior intensidade na região metropolitana de São Paulo", informou o instituto.

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