Serralheiro e eletricista de Bragança não quiseram depôr

Julgados de queimar quatro pessoas vivas após um assalto em dezembro do ano passado, o serralheiro Joabe Severino Ribeiro e o eletricista Luis Fernando Pereira não quiseram  depôr à Justiça sobre o crime que chocou Bragança Paulista, no interior de São Paulo.

O interrogatório, nesta 3ª feira (23/1), foi antecipado a pedido da Polícia Militar por motivos de segurança e durou cinco minutos.

Ribeiro e Pereira saíram sob gritos de "assassinos" de cerca de 50 moradores de Bragança e familiares das vítimas. "Só acredito na justiça de Deus, a justiça do homem é falha e protege monstros como esses", disse Magali Faria da Silva, irmã da gerente Eliana Faria da Silva, uma das quatro vítimas.

A promotoria vai avaliar as provas recolhidas durante o inquérito para fazer o relatório final sobre o caso e deve pedir uma pena de 90 anos para cada um dos acusados, por quatro latrocínios e roubo triplamente qualificado - emprego de arma de fogo, meio cruel e morte de vítimas.

Santos e Pereira foram orientados por advogados da Defensoria Publica até a semana passada, quando profissionais particulares assumiram oficialmente o caso.

 Eles têm um prazo de três dias para indicar suas testemunhas, que devem ser ouvidas junto com as oito pessoas indicadas pela acusação, em sessão marcada para o dia 9 de fevereiro.

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