Geraldinho cobra responsabilidade do governo

O senador Geraldo Mesquita Júnior (PSOL-AC) voltou a cobrar responsabilidade do governo Lula quanto à crise política que se alastrou nos últimos meses no Brasil. Para o senador, o Partido dos Trabalhadores e o Executivo são os principais responsáveis pelo manto de corrupção no país.

Em discurso, no Senado Federal, Geraldinho disse que o PSOL e a oposição não estão com gosto de sangue na boca, querendo triturar o presidente da República.

"Não se trata disso. É bom que as pessoas vejam que quem anda fazendo besteira, cometendo crimes, enveredando pela área do submundo do delito não são os senadores que estão aqui cumprindo a sua missão constitucional em comissões parlamentares de inquérito, apurando os fatos com responsabilidade", disse.

Segundo o senador, aqui e acolá aparece alguém dizendo que estão querendo tirar o presidente, como se fosse a oposição, a causadora de toda essa confusão, criado todos esses fatos.

"É mentira isso. Os fatos estão sendo criados pelo Poder Executivo, a partir de Celso Daniel, de 1998, de 2002, lá de trás. Grande parte do PT tem uma responsabilidade histórica com isso tudo. Terá que responder ao país pela irresponsabilidade, pelos crimes cometidos pela direção maior do PT e os partidos satélites que o acompanharam nessa aventura desastrada", revelou.

O senador afirmou ainda que, a desculpa do governo federal em não aumentar o salário mínimo por que quebraria a Previdência é balela. Geraldinho explicou que quem quebra a Previdência é a conivência, o conluio do governo federal com os grandes devedores da própria Previdência, muitos deles fornecedores de campanhas, de figurões do Brasil.

"Aquele que recebe um dinheirinho a mais na sua pensão, na sua aposentadoria, o trabalhador que recebe um dinheirinho a mais não vai comprar automóvel, uísque, porque o dinheiro não dá nem para comprar uma caixa de fósforos. Ele vai comprar o que comer. Esse dinheiro entra novamente, realimenta a economia, e, assim, o próprio governo arrecada mais. Essa conversa de que o País quebra é fiada", disse.

De acordo com o senador, a nação brasileira, em face de toda essa confusão, sabe que esta conversa de dizer "vocês hoje falam, mas amanhã vão fazer a mesma coisa" é outra balela. Geraldinho informou que, caso o PSOL assuma o poder no país, o amanhã será feito de forma diferente.

"As dificuldades com as quais nos defrontarmos serão discutidas, compartilhadas com a população brasileira, com a população dos Estados. E, na discussão democrática, decidiremos o que fazer com os recursos públicos, adotando princípios rígidos, éticos, morais e políticos, para darmos curso da história deste País. Continuidade à construção desta nação bonita que o povo brasileiro está, há centenas de anos, construindo", enfatizou.

P-SOL

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