PSDB acusa PT

Faz um paralelo de comportamento entre Lula e Bush, apontando os dois como rotineiros em fugir da imprensa e dos jornalistas. Em um trecho, afirma ele: ao contrário das aparencias, Lula tem pouco treino para a discussão de pontos de vista - e não apenas como resultado da experiência administrativa. Sempre foi cercado por uma corte de bajuladores. Sempre foi poupado pela imprensa e pelos adversários.Sempre se beneficiou de um preconceito invertido, o que de, sendo um líder "autêntico" e "puro", não poderia ser questionado ou interpelado. O Brasil paga a conta, agora, de tamanha competência.

O PT nunca faz o que diz - 2

Análises como estas de Frias - citamos apenas um trecho do artigo - revela, com exatidão, tudo o que o presidente vem fazendo nos últimos meses. Só faz discursos diante da chamada platéia a favor, não concede coletivas à imprensa, só convida para papear pessoas que revereciam seu passado metalúrgico, rebate as críticas com agressividade, foge do diálogo com quem não é partidário e tem como lema justificar todos os erros botando a culpa em governos passados. Na última conversa que teve com jornalistas - no dia do jornalista - não aceitou responder perguntas e disse claramente que a imprensa precisa aprender (sic) a divulgar notícias boas. Notícias boas aliás, que o governo Lula, raramente, desde que assumiu, conseguiu gerar.

Desemprego e fome

Segundo Clóvis Rossi em sua coluna de hoje na FSP, a Abong (Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais) se reuniu ontem no Rio de Janeiro para discutir o governo Lula. Rossi destacou uma frase que retrata a angústia desse setor que sempre apoiou Lula em todas as eleições passadas, mas agora registra perplexidade e desapontamento. A frase: "O governo coloca muito mais desempregados na rua com a sua política fiscal e política monetária do que vai conseguir alimentar com o Fome Zero", disparou Fernando José Cardim, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Laboratório da Cidadania.

PL quer que Planalto cumpra promessas

O PL estabeleceu a data de 05/05 como limite para que o Planalto cumpra as promessas feitas ao partido. Ontem, segundo o Estadão de 15/04, um dia depois de a bancada do PL no Senado sair do bloco governista, o problema de relacionamento com o governo aumentou com novas declarações do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que voltou a pedir a demissão do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e cobrar mudanças nos rumos econômicos do governo. "Quando o Meirelles foi nomeado, ficamos quietos. Não gostamos, mas tínhamos que esperar para ver seu trabalho. Agora, já se passou mais de um ano e já sabemos que ele não funciona. Precisamos de um economista nessa função, que siga as regras do governo e não de um banqueiro. Tem que trocar ele."

Teoria...

Painel - FSP - 15/05 Quando assumiu a Procuradoria Geral da República, Cláudio Fonteles pediu ao STF que declarasse inconstitucional medida destinada a permitir que ocupantes do cargo retirem subprocuradores de casos em que atuem por delegação própria.

...e prática Ao desentender-se com o subprocurador José Roberto Santoro na apuração do caso Waldomiro, a primeira providência de Fonteles foi usar a medida cuja suspensão havia pedido.

PSDB