Greenhalgh: governo Lula reduz violência no campo

O documento da CPT constata que, de 1º de janeiro deste ano até o dia 14 deste mês, ocorreram oito assassinatos de trabalhadores rurais. Em igual período no ano passado, houve 23 assassinatos. O relatório, intitulado "Conflitos no Campo - Brasil 2003", registra também que em 2003, primeiro ano do governo Lula, ocorreram 73 mortes em conflitos de terra, enquanto que em 2002, houve 43 assassinatos.

Provocação

“O aumento do índice de violência no campo no ano passado significou uma reação dos latifundiários ao governo Lula. Foi uma provocação organizada pelo latifúndio”, declarou Greenhalgh hoje. O deputado petista vê as recentes ocupações como parte das pressões dos movimentos sociais. “Acho que em abril o MST está dando uma demonstração de sua força e faz uma pressão legítima de qualquer movimento social. Mas o MST tem que zelar para que a pressão seja medida justa, com o risco de se interromper esse diálogo com o governo”, afirmou o parlamentar.

Os números divulgados hoje pela CPT em relação a 2004 deixam o deputado esperançoso. “No segundo ano e daqui até o final do governo, a tendência é diminuir a violência no campo porque foram feitas ações como a reformulação do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e a aproximação do movimento do sem terra em relação ao governo. O presidente Lula sabe que não fará a reforma agrária sem a participação do movimento dos sem terra”, declarou Greenhalgh.

Partido dos Trabalhadores

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