Oposição com humor

O governo vem estressando quem está no cargo, entusiasmando futuros pretendentes e, o que é pior, gerando uma expetactiva negativa nos ministérios, que trabalham ou aguardam as ordens de quem chegar. E isso num ano em que o governo promete investimentos, realizações, mudanças e crescimento. O que se nota é uma indecisão para tomar atitudes, insegurança política para indicar pessoas e cargos e um perigoso espírito de corpo que protege, perdoa, releva e abre precedentes.

Tudo pelos bons companheiros - 2

Governar é saber decidir, saber liderar, saber comandar e ter a coragem de colocar em prática o que a nação pede, independetemente do que amizades e sentimentos pessoais possam influenciar. Ao que parece, o medo que Partido dos Trabalhadores tem de perder o comando das ações é tão grande que ninguém se arrisca a abrir espaços a quem não lê a mesma cartilha. A cada dia que passa, e isso o povo brasileiro já percebeu, o PT aprimora a sua arte de praticar a perigosa política da mesmice administrativa. Fala uma coisa e faz outra, promete tudo e não cumpre nada, não tem criatividade produtiva e é lento nas decisões. Tá tudo aí, só não vê quem não quer.

Nada pelo social, sempre

O governo, que ano passado já tinha cortado as verbas do PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), reduziu em 80 por cento a verba para o programa este ano. Eram 500 milhões de reais em 2002 e serão apenas 100 milhões em 2004. Crianças retiradas dos lixões, garimpos e pedreiras estão voltando a essas atividades. Enquanto isso o presidente Lula diz que é um homem feliz. É, pode até ser...

Fiasco agrário, reforma zero

Em editorial publicado no Jornal Folha de São Paulo de hoje, página 2, caderno A, uma triste e real constatação: o saldo do primeiro ano do governo Lula, no que toca à reforma agrária foi lamentável. Diz o editorial, que nada do que foi prometido em campanha, pelo PT, foi seguido. Diz o texto, em um trecho: "de olho nas urnas, o lider petista não hesitava, durante a campanha, em anunciar ambiciosos aumentos de assentamentos e em assegurar que as metas seriam atingidas de forma pacífica". Segundo o editorial, no final do ano, o aumento que o governo colheu foi o de número de invasões e de mortes no campo. De um total de 103 em 2002, as invasões passaram a 222 em 2003. E as mortes subiram de 20 para 42. E encerra: para um país que ouviu do presidente renovadas promessas de que assistiria a reforma agrária do século 21, o tempo vai passando e deixando no ar mais apreensões de que esperança.

PSDB

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