Pimentel pede relatório sobre finanças do PT

O relatório será elaborado a partir de três levantamentos distintos encomendados hoje por Pimentel aos funcionários. Um deles é sobre o planejamento financeiro de 2005, que deverá incluir tudo o que foi executado e o que ainda está pendente, além de apresentar alternativas para a execução das pendências. Outro levantamento será sobre as despesas administrativas, incluindo pessoal, custeio da máquina, aluguel do prédio etc. E o terceiro levantamento listará as obrigações do partido com fornecedores - vencidas ou por vencer -, além de um planejamento para quitação de dívidas.

O relatório da Secretaria de Finanças deve ficar pronto até a próxima segunda-feira (18), quando será entregue ao grupo de trabalho formado para analisar as finanças do PT. Além de Berzoini e Pimentel, fazem parte do grupo o secretário de Organização, Gleber Naime, o 2º vice-presidente, Romênio Pereira, e o 3º vice-presidente, Valter Pomar.

Pimentel reuniu-se com o secretário-geral do PT, Ricardo Berzoini, na tarde desta quinta-feira, na sede do partido, em São Paulo. O secretário de Finanças informou que está conversando com todos os secretários que se afastaram recentemente do partido para atualizar o planejamento das finanças de 2005.

Conforme informou no início da noite de hoje o secretário-geral, Ricardo Berzoini, o processo está organizado. "Nós teremos já na próxima semana um diagnóstico bastante aprofundado da situação financeira e das providências [que termos de tomar] para reduzir o desequilíbrio orçamentário”, afirmou.

O relatório também será levado à reunião da Comissão Executiva Nacional, que acontece na terça-feira (19), das 10h às 14h, na sede do partido, em São Paulo.

De acordo com Pimentel, a dívida consolidada do Diretório Nacional do PT é de R$ 20,4 milhões. "Se ela pode ser maior que esse valor ou não, isso vai aparecer no levantamento que estamos fazendo", afirmou.

O secretário-geral não quis adiantar se haverá ou não auditoria nas contas do partido. “Somente após os dados apresentados, se julgarmos que há qualquer indício de haver discrepância com a realidade, aí sim, pode haver necessidade de auditoria”, disse.

PT

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