MUDANÇAS NO ANO 2003

Os “marajás” do nosso Congresso, legislando em causa própria, aumentaram os seus vencimentos em 54%, e oferecem ao novo presidente um aumento também. O presidente não veta a pouca vergonha, e promete pensar sobre o que pode dar para o aumento do salário mínimo, e “nossa” imprensa não comenta, pois acha o fato uma parte das mudanças prometidas pelo novo presidente.

O pobre, mais pobre de realidades, mas rico de promessas e rico mais rico...ri a toa! Depois de passarmos tantos anos sem ouvirmos por essas bandas as imposições dos norte-americanos, que depois de duas grandes porradas:

1 – Governo brasileiro não assina a proposta americana de intervenção na Colômbia!

2 - Nosso governo intervem no golpe norte-americano na Venezuela, obrigando os gringos a reporem Chaves no poder, tinham saído assim do nosso pé, voltam eles agora, graças às mudanças, a impor suas ordens, como sempre camufladas de ações democráticas!

Vemos então, o “ladrão de galinhas” USA a ser convidado pelo nosso novo presidente a entrar no “galinheiro”, Venezuela, dando chance ao mesmo de repetir o que fez no Chile, com ajuda dos caminhoneiros, contra Salvador Allende.

França e Rússia apresentadas como nações que iriam ajudar a resolver o problema da Venezuela, não são convidadas pelo nosso presidente pouco tempo depois de sofrer as pressão do governo Norte-Americano.

O mundo preparado para a guerra de agressão dos americanos contra o Iraque, em total desrespeito as decisões da ONU, recebe surpreso a decisão de nosso presidente de (por economia), esquecendo gastos milionários do Congresso, resolver não permitir as nossas forças aéreas de adquirirem aviões de combate, que serviriam para melhor combatermos os piratas norte-americanos no futuro, quem sabe, na Amazônia.

Quando Regina Duarte declarou que estava com medo da eleição do novo presidente, ela que é realmente esquerdista, sentia que aconteceriam, infelizmente, as mudanças que estamos presenciando.

Os ricos e os norte-americanos queriam e trabalharam arduamente para que isso acontecesse!

E nós? Os pobres? E os miseráveis?

Creio que devemos mudar as mudanças ou voltamos a ser escravos do “tio Sam”.

Armando Costa Rocha