BR-101 será privatizada

Uma das mais importantes rodovias brasileiras, a BR-101, que corta todo o país, na sua faixa litorânea, sustentando a importância da logística rodoviária nacional, acaba de ser colocada no projeto de privatização federal, na esteira de parcerias públicas e privadas que pretendem queimar etapas no processo de reformulação, reconstrução e recuperação das principais rodovias do país.

No conjunto da extensão rodoviária da BR-101, que vai de Porto-Alegre a Fortaleza, o Espírito Santo está colocado como o trecho de maior viabilidade e credor, portanto, das manifestações primárias dos investidores nacionais e internacionais. A rodovia corta 22 municípios capixabas e tem no Estado uma extensão de 458 quilômetros, compreendido o trecho da divisa com o Estado do Rio até a divisa com a Bahia.

No projeto básico que está sendo preparado para licitação pelo Governo Federal, a duplicação está estimada em 108 quilômetros, além de programar a terceira faixa em cerca de 70 quilômetros e obras de intersecções, retornos e trevos representando cerca de 8 quilômetros.

Os critérios do projeto de privatização, em termos do Espírito Santo, é avançado e elaborado com base nas experiências anteriores, nacionais e internacionais, o que garante a sua viabilidade como investimento, dando a contrapartida de uma circulação econômica, rápida e multifacetada, levando em conta as inegáveis potencialidades da economia capixaba, sustentada que está por investimentos que até o ano de 2008/2010 deverão atingir 50 bilhões de reais, ancorados que estarão em projetos privados e públicos nas áreas de petróleo, gás, siderurgia, refinaria, agro-negócio, usinas de pelotização, estaleiros, portos e exportações e importações, aeroporto, ferrovias e turismo, entre outros.

Será de oportunidade assinalar que o projeto global exigirá investimentos, no trecho capixaba, de R$ 1,35 bilhão, que estarão garantidos por uma concessão de 25 anos, estimada uma receita no período da ordem de R$ 5,15 bilhões. Está previsto um percentual da ordem de 5% da receita para os 22 municípios capixabas que situam-se no traçado da rodovia.

O sr. Fábio Marcelo de Rezende Dutra, Diretor de Outorgas do Ministério dos Transportes, em Brasília, dá os últimos retoques no projeto e começa a receber a manifestação de interesse de grupos nacionais e internacionais, apesar do processo estar aguardando a aprovação do Conselho Nacional de Desestatização (CND).

Como registramos anteriormente, o Espírito Santo é aceito no país como a mais viável e sólida fronteira da prosperidade nacional. Os investimentos programados, que hoje reúne algumas das mais destacadas empresas internacionais, voltadas principalmente para as áreas do mármore e granito, do petróleo, do gás, do refino, da pelotização, da celulose, da salgema e de outros pólos que estão se firmando e abrindo novas oportunidades de investimento, avalizam qualquer manifestação de interesse pelo projeto de privatização, que esperamos possa interessar aos grupos internacionais. Esta é a hora de vir conhecer o contexto de uma economia que, por intuição cinqüentenária, revelou o Espírito Santo como “ o maior pequeno Estado do mundo.”

J.C.Monjardim Cavalcanti [email protected]

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