Deputados corruptos e líderes de uma quadrilha continuam com seus mandatos

A sociedade nao acredita que os deputados estaduais apontados como corruptos e líderes de uma quadrilha que desviou mais de R$ 200 milhões da Assembléia Legislativa, ainda continuem com seus mandatos. O plenário deve se reunir, imediatamente, e propor o afastamento temporário, inicialmente, dos nove envolvidos, e depois sua cassação, quando o inquérito for concluído, Segundo a Redação Jornal Extra Alagoas.


Antônio Albuquerque, Cícero Ferro, Cícero Amélio, Dudu Albuquerque, Mauricio Tavares, Nelito Gomes de Barros. Artur Lira, Isnaldo Bulhões e Edval Gaia Filho devem perder seus mandatos, e comprovadas as acusações - ir para a cadeia como responsáveis pelo maior furto da história alagoana.


Desde peculato até formação de quadrilha, os crimes por eles cometidos envergonham o Estado, desmoralizam o Poder Público e comprometem o Orçamento do Estado, além de sonegarem milhões do Imposto de Renda, em atos continuados e crescentes de ilicitude.


Lenilda Lima, vice-presidente da CUT, convoca todos os sindicatos e o povo para se reunirem, nesta terça feira, às 16 horas, no Sindicato dos Urbanitários, ladeira dos Martírios, para discutir uma mobilização de protesto e de luta para exgir o afastamento dos deputados corruptos.


A Assembléia atual não tem condições de votar mais nada, sem antes sofrer uma varredura moral, muito menos receber duodécimos, bem como a eleição de Cícero Amélio para o Tribunal de Contas e de Rosa Albuquerque, devem ser anuladas por improbidade dos deputados e dos próprios indicados. Foram dois atos viciados e devem ser anulados.


Estão sendo convocadas as entidades de classe, a OAB, jornalistas, médicos, funcionários públicos e outras categorias para se manifestarem pela restauração da dignidade no exercício dos mandatos populares.


O valor do golpe, que vem sendo denunciado pelo EXTRA há anos, pode chegar a casa dos R$ 300 milhões, e enquanto isso, a ALE não pagou o décimo terceiro de 2006 de seus servidores, passível, portanto de intervenção federal.

O caso é muito mais grave do que o movimento que derrubou Suruagy, em 1997, pois na ocasião era o atraso da folha de pagamento, e agora é o maior escândalo envolvendo desvio de recursos públicos. Estes deputados não podem continuar dilapidando o patrimônio público, sonegando impostos, mandando matar pessoas, verdadeiros criminosos no comando do Legislativo, e continuar impunes.

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