Inquérito militar sobre o motim de março incluiria até seis profissionais

Na semana passada a Força Aérea Brasileira (FAB) enviou o Inquérito Policial Militar (IPM) ao Ministério Público Militar sobre o motim dos controladores de vôo realizado em 30 de março. A Aeronáutica não confirma o teor do relatório, que indiciaria cinco ou seis controladores envolvidos no episódio, nem os nomes dos indiciados.

Entre os possíveis indiciados estaria o sargento Wellington Rodrigues, que, por ter dado entrevista criticando a FAB, cumpre prisão administrativa desde sexta-feira, 6. O Ministério Público Militar poderá acatar o pedido da Força e solicitar a abertura de processo na Justiça Militar.

Se forem condenados, os indiciados serão expulsos da Aeronáutica e cumprir pena de até oito anos de prisão. Mas, se a procuradoria militar decidir arquivar o pedido, o processo não será aberto.

Na quinta-feira, 5, a Aeronáutica determinou a transferência de seis controladores de vôo do Cindacta-4, de Manaus, apontados como “lideranças negativas”. No dia 22 de junho, quando anunciou medidas para tentar solucionar a crise aérea, o alto comando usou o mesmo argumento para afastar 14 sargentos do Cindacta-1, de Brasília.

A FAB apenas confirmou a transferência dos controladores, sem esclarecer os motivos. Para os oficiais, a saída dos profissionais não vai sobrecarregar os demais.

Fonte Portal Estadão

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