Brasil aumenta 50% as despesas militares para 2008

Na semana passada, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou um aumento de quase 50% nas despesas militares para 2008, ultrapassando dessa forma os quatro bilhões de euros, informa Ansa.


Boa parte dos financiamentos será destinado à força aérea que irá contar com 2 bilhões de euros para comprar 36 novos caças no mercado internacional.


O governo antecipou que os aviões serão comprados da empresa que garantir a transferência para o Brasil da tecnologia por meio de uma "join venture", para permitir que o investimento reative a industria bélica brasileira, estagnada desde o fim da ditadura militar.
Faz parte do programa o projeto de substituição dos aviões Hercules da aeronáutica por outros mais modernos construídos pela Embraer.

Uma parte do financiamento deverá ser destinada ao enriquecimento de urânio para as centrais nucleares de Angra dos Reis, sul do estado do Rio de Janeiro, atualmente feito fora do país.
Com a Força Aérea Brasileira (FAB) que admite que 40% de seus aviões estão fora de uso e com a marinha que confessa que a metade de seus 21 navios não está em condições de guerrear, o país perderia em um confronto com a aeronáutica do Peru e com a marinha do Chile.


A Venezuela já na década entre 1995 e 2005 era a força latino-americana que mais gastava coma compra de armamentos, fiando na quinta posição entre os países em desenvolvimento, atrás apenas da Índia, Arábia Saudita, China e Emirados Árabes.


O Brasil, seguindo o rearmamento de Chávez, se encontra atualmente na nona colocação.

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