ONU ajuda na revitalização de Angola

30 anos de guerra destruíram 5,000 escolas, 60% dos hospitais no país e ceifaram a vida de centenas de milhares de pessoas. Agora que a nuvem de loucura passou, os angolanos começam a fazer o que falta: construir o país.

O Organização das Nações Unidas vai ajudar o governo angolano a melhorar as condições em três áreas de prioridade. Na área de saúde, falta não só acomodação hospitalar mas também pessoal técnico. Uma campanha para erradicar sarampo já foi posta em prática numa parceria entre o governo angolano e a Organização Mundial de Saúde. 7,100,000 crianças foram vacinadas contra sarampo na Campanha Nacional contra Sarampo, o que deve salvar as vidas de 70,000 crianças, de acordo com estatísticas oficiais da ONU.

60% das crianças em Angola sofrem de subnutrição crónica e outros 45% não atendem qualquer instituição escolar. A iniciativa “Voltar à Escola”, a maior campanha na área de educação na história do país, já chegou a 500,000 crianças. Com o apoio da UNICEF, o governo angolano vai colocar mais 29,000 professores nas escolas por todo o país.

Mário Ferrari, porta-voz da UNICEF, declarou à imprensa que “Há muito a fazer. Os serviços sociais foram praticamente destruídas, centenas de milhar de angolanos estão de regresso às suas casas e há muitos desafios a ultrapassar na obtenção duma educação universal e imunização contra doenças”.

O Alto Comissário para os Refugiados (ACRONU) iniciou um processo de repatriação dos angolanos que se refugiaram no estrangeiro. Na semana passada, um grupo de 543 pessoas que fugiram para a República Democrática do Congo foi relocado em Angola.

Angola não só está em paz, é um país de paz. Cabe agora a nós, os angolanos, mostrar o que valemos ao resto do mundo. Não queremos ser colonizados outra vez, mas procuramos parceiros que irão colaborar connosco em base de igualdade e mútua confiança.

Acácio BANJA PRAVDA.Ru LUANDA ANGOLA

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