José Eduardo dos Santos destacou a crise financeira na II cimeira de Chefes de Estado

Segundo as informações da Angop, ao discursar, nesta terça-feira (25), na cerimónia de abertura da II cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comissão do Golfo da Guiné, no Centro de Convenção de Talatona, em Luanda, o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, destacou a importância estratégica da região e a crise financeira e económica internacional.


Eduardo dos Santos defendeu uma concertação mais estreita, não só para a exploração dos recursos naturais, mas também nos domínios dos transportes marítimos, das comunicações e da investigação científca.

"A queda drástica do preço do petróleo e de outros produtos de exportação poderá atingir negativamente a economia dos nossos países e temos, por isso, de estar preparados para enfrentarmos unidos esta situação", alertou, a propósito da crise financeira mundial.

Lembrou que a situação poderá afectar a implementação de importantes projectos de carácter económico e social já em curso ou perspectivados para o desenvolvimento dos respectivos países.


Participam nos trabalhos da cimeira, que foi antecedida por reunião dos ministros e peritos da Comissão do Golfo da Guiné, os presidentes do Congo, Denis Sassou Nguessou, São Tomé e Príncipe, Fradique de Menezes, da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema.

Representam os respectivos chefes de Estado, o vice-presidente da Nigéria, Goodluck Ebele Jonathan, o primeiro-ministro dos Camarões, Ephrain Inoni, bem como o ministro dos Negócios Estrangeiros da República Democrática do Congo, Alexys Kambwe Mwamba.

A CGG foi criada em 1999, sendo membros Angola, o Congo Democratico, a República do Congo, Nigéria, São Tomé e Príncipe, Gabão, Camarões e Guiné Equatorial.

Constitui um quadro de concertação dos Estados, destinado a cooperação para o desenvolvimento, a prevenção, gestão e resolução de conflitos, derivados da delimitação das fronteiras, exploração económica e comercial das riquezas naturais localizadas nos limites territoriais.


Tem ainda como objectivos o reforço dos laços de solidariedade multilateral, a criação de condições de confiança mútua, paz e segurança, propícias ao desenvolvimento harmonioso.

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